terça-feira, 5 de abril de 2016
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
O Segredo dos Lírios
Boa noite povo!
Tudo bem com
vocês¿ Prometi que tentaria ser mais presente aqui no blog e estou me
esforçando para cumprir isso! Claro que nem sempre consigo dar conta de tudo
que gostaria de fazer, às vezes quando vejo alguma coisa legal eu penso: isso é
um assunto muito legal pra escrever pro blog! E aí sempre tem uma ou muitas
coisas mais pra fazer e quando eu deito na cama, morta de cansaço é que lembro
que ia escrever, aí já estou tão, mas tão cansada que não tenho coragem de
levantar.
Enfim, indo ao assunto que
inspirou o post de hoje, ontem à noite eu assisti um documentário bem curtinho
(tinha só 16 minutos) que se chamava “O segredo dos Lírios” e fiquei surpresa.
Apesar de serem poucos minutos, é um vídeo muito emocionante. Trata-se de três
mães que relatam as suas experiências com suas filhas, que são homossexuais.
Mulheres totalmente diferentes, contando, desde que as suas filhas eram
pequenas até o momento atual, passando pela desconfiança e pela confirmação da
opção sexual das filhas. O tema parece ser meio chato, eu mesma pensei que seria
apenas só mais um vídeo cheio de baboseiras sobre como o que importa é a
felicidade, mas que nenhuma mãe deseja uma filha lésbica, mas como aconteceu
vamos aceitar e blá, blá, blá, como sempre vemos em todos os lugares.
Isso, aliás, me fez lembrar um
trabalho que eu fiz pra faculdade em que o tema era homofobia. Me esforcei pra
caramba, fiz diversas entrevistas e até consegui convencer alguns amigos a
gravar vídeos com os seus depoimentos. Recebi montes de e-mails com as
informações que havia pedido e assisti aos vídeos que o pessoal gravou. Um
deles me chamou muito atenção. Era de uma menina de atualmente 18 anos (mas o
depoimento dela é de um caso que ocorreu quando ela tinha 14), que contou como
a família recebeu a notícia da sexualidade dela. Na narrativa ela diz que o pai
ficou dias sem falar com ela, e a primeira coisa depois desse tempo que ele
falou, foi que não tinha criado uma filha pra ser sapatão, e que ela sentiu na
frase dele que era preferível não tê-la, a tê-la sendo homossexual. Eu chorei
vendo aquilo, porque a dor na voz dela doía em mim. Foi terrível assimilar que
práticas de coação psicológica com essa acontecem sim, todos os dias na
sociedade brasileira.
Em uma determinada parte do
documentário, uma das mães diz que se perguntou onde havia errado na educação
da filha, e eu me perguntei porque essa é a pergunta retórica que todos os pais
sempre se fazem quando recebem esse tipo de notícia que julgam desagradável.
Por que a filha gostar de alguém do mesmo sexo é um erro de criação¿ De onde
vem esse autojulgamento tão injusto consigo mesma e com os filhos¿ Fiquei muito
impressionada de perceber a semelhança das mães do vídeo com as da vida real,
que são nossas amigas, vizinhas ou mesmo dentro de nossa própria casa.
Fiquei realmente muito emocionada
com esses depoimentos e espero profundamente que cada vez mais possamos propagar
o conhecimento e compartilhar experiências para que em um futuro não muito
distante tenhamos a oportunidade de ouvir e ver muito mais casos positivos do
que a pergunta: onde foi que eu errei¿!
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Sucesso profissional (o que é isso?!)
Boa noite gente! Quanto tempo!!! Estou internamente chocada de quanto tempo faz que não posto aqui... Mas também, tantas coisas mudaram na minha vida nesses meses que nem sei por onde começar.
Passei por uma fase muito complicada, em que o meu trabalho estava me matando, não aguentava mais ir todos os dias para aquele lugar, eu sabia e sentia que não me adaptava ali, que não era e nunca seria o meu mundo. Não curto pessoas de mente fechada, preconceituosas e que impõem a sua vontade aos outros. Porém, onde uma professora iria achar emprego em pleno maio nesta cidade?! Com certeza as contas não iriam querer saber se eu gostava do meu emprego atual. Então, sob livre e espontânea pressão, larguei o serviço, mudei de casa, fiquei um mês inteirinho em casa, sem saber exatamente o que fazer da vida. Surge então uma oportunidade inusitada, de interagir num meio que nunca tinha cogitado antes, então pensei: ei, porque não? E me joguei em mais esta reviravolta da vida.
Sabem a que conclusão cheguei? Que nem sempre aquilo que queremos é o que é bom pra gente. Sei que parece estranho, mas se você parar pra pensar, faz todo sentido do mundo. Quando eu me candidatei pro emprego inicial, fiquei torcendo para ser selecionada, quando fui chamada, nossa, que êxtase, achei que era tudo que eu queria da vida no momento. Mas então, o destino fez a minha vontade, só pra me mostrar que na verdade, era apenas o status que era -diminutamente- interessante, e que, no fim das contas, os fins não justificam os meios.
Saí do citado lugar em maio, estamos em dezembro. E só agora que estou conseguindo superar a sensação de incompetência, de insegurança, de medo e de stress que adquiri no primeiro semestre do ano. Sabe quando você sente que de repente não sabe fazer o que sempre soube? Comecei a me questionar se era realmente isso que eu queria, se não estava me iludindo e criando falsas expectativas sobre essa profissão. Não que ser professora não seja gratificante -é gratificante- quando se tem o mínimo de incentivo e reconhecimento, mas a partir do momento em que se faz tudo, se refaz, faz novamente e nunca, em nenhum momento, nada está de acordo com o esperado, você inevitavelmente passa a se questionar sobre onde está o problema.
Acredito realmente que o problema estava comigo, no fato de não me sentir a vontade naquele lugar, de não ter conseguido criar uma relação de afinidade com as pessoas, de não gostar do que estava fazendo naquele momento.
E então, quando eu penso que tudo está perdido, eis que surge uma luz no fim do túnel. No final, não deixei de pagar nenhuma conta (hehehehe) e sobrevivi ao caos. Encontrei, de uma forma torta, o local de trabalho que conseguiu criar em mim a luz que eu sempre imaginei que teria. A vontade de levantar todos os dias com planos e a satisfação de voltar pra casa com a certeza de que pelo menos o dia de uma pessoa foi melhor porque eu fui trabalhar. Acompanhar casos que a sociedade julga perdidos, ver o outro lado da moeda, estar ativamente construindo a moralidade atual fazem de mim não apenas educadora, mas também cidadã, uma alma humana lidando com outras almas humanas, pura e simplesmente. Por que complicar uma coisa tão simples?
Ser educador é muito mais do ensinar o alfabeto, os números, a ler e escrever. O educador tem o direito e o dever de conduzir seus alunos ao conhecimento de mundo, a ler nas entrelinhas, conhecer a si mesmo e ao meio que está inserido, como não se colocar em situações de risco - e se já estiver em uma - como sair com o mínimo de danos possíveis, o que a sociedade espera deles, como mostrar isso aos outros, tantas dúvidas, tantos questionamentos, e de quem mais seria o papel de proporcionar o máximo de conhecimento possível, senão do educador?! Por essas e outras que hoje sim, posso dizer que amo o que faço, sou uma profissional em fase de realização, não totalmente realizada, mas pelo menos com a certeza de estar no caminho certo!
Até a próxima (espero que não demore muito desta vez!!)
Bj Bj ;*
Passei por uma fase muito complicada, em que o meu trabalho estava me matando, não aguentava mais ir todos os dias para aquele lugar, eu sabia e sentia que não me adaptava ali, que não era e nunca seria o meu mundo. Não curto pessoas de mente fechada, preconceituosas e que impõem a sua vontade aos outros. Porém, onde uma professora iria achar emprego em pleno maio nesta cidade?! Com certeza as contas não iriam querer saber se eu gostava do meu emprego atual. Então, sob livre e espontânea pressão, larguei o serviço, mudei de casa, fiquei um mês inteirinho em casa, sem saber exatamente o que fazer da vida. Surge então uma oportunidade inusitada, de interagir num meio que nunca tinha cogitado antes, então pensei: ei, porque não? E me joguei em mais esta reviravolta da vida.
Sabem a que conclusão cheguei? Que nem sempre aquilo que queremos é o que é bom pra gente. Sei que parece estranho, mas se você parar pra pensar, faz todo sentido do mundo. Quando eu me candidatei pro emprego inicial, fiquei torcendo para ser selecionada, quando fui chamada, nossa, que êxtase, achei que era tudo que eu queria da vida no momento. Mas então, o destino fez a minha vontade, só pra me mostrar que na verdade, era apenas o status que era -diminutamente- interessante, e que, no fim das contas, os fins não justificam os meios.
Saí do citado lugar em maio, estamos em dezembro. E só agora que estou conseguindo superar a sensação de incompetência, de insegurança, de medo e de stress que adquiri no primeiro semestre do ano. Sabe quando você sente que de repente não sabe fazer o que sempre soube? Comecei a me questionar se era realmente isso que eu queria, se não estava me iludindo e criando falsas expectativas sobre essa profissão. Não que ser professora não seja gratificante -é gratificante- quando se tem o mínimo de incentivo e reconhecimento, mas a partir do momento em que se faz tudo, se refaz, faz novamente e nunca, em nenhum momento, nada está de acordo com o esperado, você inevitavelmente passa a se questionar sobre onde está o problema.
Acredito realmente que o problema estava comigo, no fato de não me sentir a vontade naquele lugar, de não ter conseguido criar uma relação de afinidade com as pessoas, de não gostar do que estava fazendo naquele momento.
E então, quando eu penso que tudo está perdido, eis que surge uma luz no fim do túnel. No final, não deixei de pagar nenhuma conta (hehehehe) e sobrevivi ao caos. Encontrei, de uma forma torta, o local de trabalho que conseguiu criar em mim a luz que eu sempre imaginei que teria. A vontade de levantar todos os dias com planos e a satisfação de voltar pra casa com a certeza de que pelo menos o dia de uma pessoa foi melhor porque eu fui trabalhar. Acompanhar casos que a sociedade julga perdidos, ver o outro lado da moeda, estar ativamente construindo a moralidade atual fazem de mim não apenas educadora, mas também cidadã, uma alma humana lidando com outras almas humanas, pura e simplesmente. Por que complicar uma coisa tão simples?
Ser educador é muito mais do ensinar o alfabeto, os números, a ler e escrever. O educador tem o direito e o dever de conduzir seus alunos ao conhecimento de mundo, a ler nas entrelinhas, conhecer a si mesmo e ao meio que está inserido, como não se colocar em situações de risco - e se já estiver em uma - como sair com o mínimo de danos possíveis, o que a sociedade espera deles, como mostrar isso aos outros, tantas dúvidas, tantos questionamentos, e de quem mais seria o papel de proporcionar o máximo de conhecimento possível, senão do educador?! Por essas e outras que hoje sim, posso dizer que amo o que faço, sou uma profissional em fase de realização, não totalmente realizada, mas pelo menos com a certeza de estar no caminho certo!
Até a próxima (espero que não demore muito desta vez!!)
Bj Bj ;*
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Mulheres Objeto
Bom dia leitores!
Como estão hoje? Aqui está muito calor, um sol lindo e o dia promete. Promete ser cansativo de novo hehehehe. Muita correria, trabalhar fora, cuidar da casa, filha pequena, cachorro, ser esposa, mãe, profissional, dona de casa....não é fácil conciliar todos esses adjetivos.
Mas o motivo do post de hoje não poderia ser outro né, BBB 14! Todo ano eu assisto e dessa vez me dei ao trabalho de assinar um 24 horas pois está sendo muito interessante. Lógico que estou torcendo pro casal Vanessa e Clara, ou como são chamadas carinhosamente no twitter @clanessa. O primeiro casal lésbico da história do reality já deu o que falar, com certeza. Desde a "festa prata", quando rolou o primeiro beijo entre elas, já conseguiram angariar inimigos e admiradores.
Alguns dizem que elas representam uma classe lá dentro do confinamento. Uma classe de gays, lésbicas e afins que não tem o devido reconhecimento e respeito no mundo real, que elas estão abrindo caminhos para possíveis mudanças na sociedade brasileira. Mas eu não consegui ver a situação por esta ótica ainda.
Naturalmente que dentro de um reality show como o Big Brother Brasil, deve-se arriscar e viver todos os momentos, e elas estão se "permitindo" como diz a música do mestre Lulu Santos( que inclusive, é a música do casal), curtindo o momento, sem pensar em representar ninguém, e ousaria dizer que elas nem mesmo tem a consciência de que o telespectador atribuiu esta responsabilidade a elas. Porém, como justificar que Vanessa foi para 3 paredões e contrariamente do que se esperava, não foi eliminada em nenhum? Claramente, ela garantiu sua permanência com seu affair com Clarinha. As pessoas, principalmente os diretores do programa, transformaram o romance entre elas em um objeto de desejo. É de conhecimento geral que uma das fantasias eróticas mais cobiçadas dos homens é ir para a cama com duas mulheres, e ali estava um prato cheio para atiçar o telespectador (em especial a ala masculina) e garantir alguns pontinhos a mais na audiência da atração.
Com certeza se fosse um beijo gay entre dois homens, não teria sido amplamente divulgado pela direção do programa como foi o delas. Na novela "Amor à Vida" o beijo entre Félix e Nico foi um intenso tabu e motivo de diversas discussões. "A família brasileira não está preparada para um beijo gay" foi o comentário geral acerca do assunto.
Então, vamos conferir: a família brasileira não está preparada para ver um beijo gay fictício na novela das nove, mas está preparada para ver beijos lésbicos ardentes e reais no BBB?
Amei o beijo #Feliko e com certeza acredito que tenha sido um grande passo no processo de destruição do preconceito, aliás, achei que o beijo foi o único ponto alto da novela. E torço imensamente por elas, para que fiquem juntas dentro e/ou fora da casa, tem que rolar um sentimento, um desejo de verdade para esse tipo de coisa acontecer. Vanessa com certeza me conquistou quando declarou que sua meta principal é montar uma clínica veterinária para animais abandonados. Em minha opinião, é a causa mais junta que existe lá dentro. O affair com Clara juntou pontos pra minha torcida por elas, mas isso não significa que a moral brasileira não precise urgentemente de uma reciclagem. Um beijo gay foi um caos, mas um beijo lésbico que acende o imaginário masculino foi o máximo. Infelizmente a mídia se utiliza de todo tipo de situação para se promover.
Por isso que eu digo que sou fã de toda forma de amor.
Bj Bj ;*
Como estão hoje? Aqui está muito calor, um sol lindo e o dia promete. Promete ser cansativo de novo hehehehe. Muita correria, trabalhar fora, cuidar da casa, filha pequena, cachorro, ser esposa, mãe, profissional, dona de casa....não é fácil conciliar todos esses adjetivos.
Mas o motivo do post de hoje não poderia ser outro né, BBB 14! Todo ano eu assisto e dessa vez me dei ao trabalho de assinar um 24 horas pois está sendo muito interessante. Lógico que estou torcendo pro casal Vanessa e Clara, ou como são chamadas carinhosamente no twitter @clanessa. O primeiro casal lésbico da história do reality já deu o que falar, com certeza. Desde a "festa prata", quando rolou o primeiro beijo entre elas, já conseguiram angariar inimigos e admiradores.
Alguns dizem que elas representam uma classe lá dentro do confinamento. Uma classe de gays, lésbicas e afins que não tem o devido reconhecimento e respeito no mundo real, que elas estão abrindo caminhos para possíveis mudanças na sociedade brasileira. Mas eu não consegui ver a situação por esta ótica ainda.
Naturalmente que dentro de um reality show como o Big Brother Brasil, deve-se arriscar e viver todos os momentos, e elas estão se "permitindo" como diz a música do mestre Lulu Santos( que inclusive, é a música do casal), curtindo o momento, sem pensar em representar ninguém, e ousaria dizer que elas nem mesmo tem a consciência de que o telespectador atribuiu esta responsabilidade a elas. Porém, como justificar que Vanessa foi para 3 paredões e contrariamente do que se esperava, não foi eliminada em nenhum? Claramente, ela garantiu sua permanência com seu affair com Clarinha. As pessoas, principalmente os diretores do programa, transformaram o romance entre elas em um objeto de desejo. É de conhecimento geral que uma das fantasias eróticas mais cobiçadas dos homens é ir para a cama com duas mulheres, e ali estava um prato cheio para atiçar o telespectador (em especial a ala masculina) e garantir alguns pontinhos a mais na audiência da atração.
Com certeza se fosse um beijo gay entre dois homens, não teria sido amplamente divulgado pela direção do programa como foi o delas. Na novela "Amor à Vida" o beijo entre Félix e Nico foi um intenso tabu e motivo de diversas discussões. "A família brasileira não está preparada para um beijo gay" foi o comentário geral acerca do assunto.
Então, vamos conferir: a família brasileira não está preparada para ver um beijo gay fictício na novela das nove, mas está preparada para ver beijos lésbicos ardentes e reais no BBB?
Amei o beijo #Feliko e com certeza acredito que tenha sido um grande passo no processo de destruição do preconceito, aliás, achei que o beijo foi o único ponto alto da novela. E torço imensamente por elas, para que fiquem juntas dentro e/ou fora da casa, tem que rolar um sentimento, um desejo de verdade para esse tipo de coisa acontecer. Vanessa com certeza me conquistou quando declarou que sua meta principal é montar uma clínica veterinária para animais abandonados. Em minha opinião, é a causa mais junta que existe lá dentro. O affair com Clara juntou pontos pra minha torcida por elas, mas isso não significa que a moral brasileira não precise urgentemente de uma reciclagem. Um beijo gay foi um caos, mas um beijo lésbico que acende o imaginário masculino foi o máximo. Infelizmente a mídia se utiliza de todo tipo de situação para se promover.
Por isso que eu digo que sou fã de toda forma de amor.
Bj Bj ;*
domingo, 15 de dezembro de 2013
Oficialmente Meu
Capítulo 50- OFICIALMENTE MEU
-Não foi assim, disse Simas em sua defesa, enquanto se afastava do ruivo
que avançava sobre ele. -Eu não estava tentando convencê-la de nada, eu juro.
-Tanta coisa por não ser capaz de guardar um segredo, Harry murmurou
para si mesmo, enquanto balançava a cabeça tristemente.
-Eu apenas procurei a sua irmã, porque eu percebi que ela já sabia,
disse Simas, esperando que isso fosse aplacar Rony. -Eu nunca falei para Lilá
ou qualquer outra pessoa descobrir.
-Gina? Rony disse, olhando para sua irmã, que mordeu o lábio, mas não
respondeu. -Bem?
-Bem o quê? ela perguntou evasivamente.
-Ele disse para Lilá ou não?
-Hum, Gina murmurou, presa entre dois desejos conflitantes. Por um lado
Simas foi o responsável por Lilá descobrir, ainda que em uma conversa no
corredor. Mas ainda assim tinha sido um acidente. É claro que se ela disse isso
para seu irmão, ele provavelmente ia deixar o intrometido irlandês vivo, o que
significaria que ela perderia toda a diversão mais uma vez. Ele nunca lhe
perguntou se foi intencional ou não, Gina lembrou-se pouco antes de responder.
-Bem, ele não disse para Lilá fazer o que fez. Ela admitiu. –Mas ele contou para
Lilá e Parvati.
-Não contei, protestou Simas. -Ela me ouviu.
-O que significa que você disse a ela, afirmou Gina ironicamente.
-Não de propósito.
-Você ainda lhe disse. Gina insistiu.
-Mas eu não quis.
-Mas você ainda fez, Hermione cortou - intencional ou não, isso é tudo
culpa sua.
-Eu não era o único olhando por baixo da camisa dela, disparou o loiro
de volta, na esperança de que se lembrasse Hermione desse fato, ela se voltaria
para Rony e eles iriam distrair um ao outro o tempo suficiente para ele
executar sua fuga. Infelizmente, não teve exatamente o efeito desejado. Os
olhos de Hermione permaneceram trancados sobre ele, embora tenham se estreitado
consideravelmente, e Rony realmente rosnou para ele.
-Eu adoraria discordar, retorquiu Hermione. –Mas cada um de vocês é
culpado por olhar, acrescentou ela, arrastando os olhos do Simas a Harry e
Neville, que abaixou a cabeça e olhava o chão à medida que corava.
-A diferença é que não temos namoradas, Simas insistiu.
-E você nunca terá, Gina falou para si mesma. -Se você sair por aí
escolhendo meninas como se fossem um pedaço de carne.
-Tudo bem, Hermione suspirou, - Eu já ouvi o suficiente. Não importa. Já
está feito, mas eu quero falar com você, disse ela, apontando para Rony.
-Sozinhos. Vocês não se importam se eu usar o seu quarto por alguns minutos,
não é?
-Não, Harry respondeu quase instantaneamente, encolhendo os ombros
quando Rony lhe lançou um olhar que dizia: ‘Oh caramba, obrigado pelo apoio.
Ela está prestes a me matar, sabia’?
-Ronald? Hermione disse, depois de caminhar até a escadaria que levava
até o dormitório dos meninos e girando para esperar por ele.
-Não vá pensando que você está livre, Finnigan, o ruivo sussurrou,
batendo com o ombro intencionalmente contra seu companheiro de quarto quando
ele começou a marchar para sua namorada. -Se você correr, você só vai morrer
cansado, porque eu sei onde você dorme.
***
-Hermione, eu sei que você está chateada, mas ela não significa nada.
Juro, Rony insistiu, logo que ele entrou em seu quarto e fechou a porta atrás
de si. -Eu não fiz isso de propósito. Era apenas Lilá... e eu não poderia
ajudá-la.
‘Oh sim’, isso é simplesmente brilhante, Weasley’, ele pensou,
encolhendo-se interiormente em sua própria estupidez. Porque não inventa uma
boa desculpa? Isso é o melhor que você tem? Em seguida, você estará dando
motivos para todos cavarem sua cova. E como você sabe, que NUNCA recusam esse
trabalho, então cale a boca, antes de enterrar-se mais fundo. Sua única chance
agora é receber o que ela jogar em você como você merece. Desculpar-se até que
ela esteja cansada de ouvir as palavras "Sinto muito", provavelmente
não é uma ideia tão ruim.
-Sinto muito.
-Você gosta dos dela mais do que dos meus? Hermione perguntou, olhando
para seu próprio peito antes de olhar para ele, hesitante.
‘Não responda’! Uma voz gritou dentro da cabeça de Rony. ‘É uma
armadilha’.
-Eu sei que os dela são maiores, continuou ela, colocando seus próprios
seios nas mãos como se estivesse tentando calibrar o quanto adequados eles
eram. -Por que razão isso é tão importante? Todos não são praticamente iguais?
-Como diabos eu vou saber? Rony gritou, sentindo-se ainda mais em pânico
agora, do que quando entrou no dormitório. -Eu só toquei os seus, ele
acrescentou, desconfortavelmente, rezando para que fosse capaz de encontrar uma
maneira de sair dessa e ir para longe dela antes que ela percebesse que ele
estava excitado. Ele sabia o que ela estava pensando, e se descobrir, ela
pensará que é por causa de Lilá e sendo esse o caso, ia esfolá-lo vivo. –Eu não
quero tocar qualquer outra pessoa, Rony falou como um idiota delirante. –Os
seus são grandes e eu adoro quando você me deixar tocá-los.
‘OH! MEU! DEUS! Apenas cale a boca, seu imbecil’, a voz mais sensata
gritava em sua cabeça.
‘Mas é a verdade’, ele argumentou.
‘Você é um cachorro doente, sabia, Weasley’? A voz afirmou. ‘Aqui está
ela, prestes a esganar você e você está excitado’.
‘Não posso fazer nada’, ele rebateu. ’ Adoro quando ela fica toda
nervosinha. E não são todos os dias que eu tenho duas meninas brigando por mim.
Nossa, como estava quente. Observá-la tocar-se não está ajudando’, ele gemeu
internamente.
‘Contenha-se, homem. Você está enfrentando dor e morte iminente aqui.
Continue a pedir desculpas’.
-Eu... Eu não sei por que eu olhei, Rony disse em voz alta. -Eu juro que
não queria. Eu ia dizer a ela para se afastar, mas quando eu voltei para dizer que...
ela era ... eram ... Sinto muito. Realmente eu sinto. Eu nunca vou fazer isso
de novo. Eu prometo
-Claro que você vai, disse Hermione, balançando a cabeça para trás e
para frente de um modo que ele positivamente percebeu ser de desaprovação. -Você
poderia ser um pouco mais sutil sobre isso, sabe. Todos vocês podem, continuou
ela. -Eu quero dizer, honestamente, vocês quatro estavam praticamente babando.
-Isso não quer dizer nada, disse Rony miseravelmente.
-Eu sei, ela suspirou infeliz. -É... às vezes é difícil. Nunca ser
notada quer dizer.
-Do que você está falando? Ele perguntou, seu rosto se enrugando com a
confusão. -Eu noto você. Eu olho só para você o tempo todo.
-Ninguém mais olha, ela rebateu.
-E é melhor assim, disse Rony irritado. –Porque irei matá-los se olharem.
O que, você quer outros caras olhando para você assim? ele perguntou
asperamente.
-Não foi isso que eu quis dizer.
-Mas foi o que você disse.
-É... às vezes eu odeio ser tão ... normal.
-Normal? Ele se voltou de surpresa. -Você é débil mental? Você é a bruxa
mais brilhante de toda a escola sangrenta, pelo amor de Merlin.
-Sim, brilhante, estudiosa, sabe tudo. É tudo o que alguém vê, porque
nada mais sobre mim se destaca. Eu não sou curvilínea como Lilá ou exótica,
como Parvati. Meu cabelo não é liso e brilhante como o de Gina. É apenas como
tudo o mais sobre mim; chato, marrom e normal.
‘Oh, eu entendi’, ele pensou, quando suas palavras e seu significado
congelavam em sua mente. Se havia uma coisa que Rony Weasley entendia, era como
se sentir inseguro.
-Se você pensar que eu estava olhando para ela, porque eu não te acho
atraente, ou porque eu acho que ela é melhor do que você de alguma maneira,
então você está errada. Mortalmente errada, afirmou, não vendo razão para
permanecer no assunto ou tentar encontrar uma maneira diplomática para
explicá-lo. -Eu olhei porque ela estava lá, e bem, era difícil não olhar. Mas
eu não senti nada perto do que eu sinto quando eu olho para você, acrescentou
ele, diminuindo a distância entre eles e envolveu os seus braços ao redor de
seus ombros, puxando-a para frente contra o bom senso, de modo que ela seria
capaz de sentir a maneira como seu corpo reagiu. -Isso aconteceu por causa de
você, não dela, afirmou.
-Ronald Weasley! Hermione ofegou em choque, empurrando-o para longe
quando ela sentiu sua excitação imprensada contra seu estômago. -Eu não posso acreditar...
você estava ... você está ... o que diabos está acontecendo com você?
-O quê? Ele perguntou timidamente, atirando um de seus sorrisos tortos.
-A mulher que eu amo exigiu uma posição de mim de uma maneira dramática e muito
pública. Eu não ficaria surpreso se metade da escola já estivesse sabendo
agora.
-Não é pra tanto, maldição.
-Você provavelmente não deveria ter usado o Lànain na frente de todos,
disse ele, ignorando completamente o seu comentário. -Foi uma coisa boa todos
estarem tão chocados ou teriam percebido que você nem tirou sua varinha para
fora.
-Foi isso que aconteceu? Hermione perguntou, enquanto repassava o
momento em que Lilá foi arremessada do outro lado da Sala Comunal de novo em
sua cabeça.
-Você não sabia? Rony perguntou incrédulo. -Então, como você fez aquilo?
-Não sei, respondeu ela honestamente, tentando descobrir isso por si
mesma. -Eu certamente não queria fazer. Simplesmente aconteceu. Em um segundo
eu estava olhando para ela inclinando-se sobre você e no outro ela não estava
mais.
‘Mas o que aconteceu nesse meio tempo’? Ela perguntou a si mesma. Nada. ‘Eu
entrei e ela estava flertando com ele. Ela se inclinou e tocou-lhe o cabelo e
eu estava com ciúmes’. Não apenas com ciúmes, lembrou a si mesma. ‘Ciumenta e
irritada e possessiva. Que deve ser o que desencadeou o fato, mas como’?
-Mas eu não fiz nada, disse ela em voz alta. -Tudo que fiz foi...
-Foi o quê? Rony perguntou, curioso para saber como trabalhar a magia por
si mesmo, no caso de ele precisar.
-Tudo que fiz foi pensar: 'Tira as mãos dele', respondeu ela, cobrindo
os olhos com uma mão e deixando escapar um suspiro quando ela percebeu que
tinha sido o pensamento de que desencadeou a magia.
-Tudo o que você fez foi pensar isso? perguntou ele. - Perversa.
-Não foi maldade, ela repreendeu. -Eu poderia ter machucado ela.
-Mas você não machucou, disse Rony. -Além disso, ela foi ... quente ...
er ... um bocado lisonjeira, sabe? Quer dizer, eu sei como você se sente sobre mim
e tudo, mas estou feliz que agora todo mundo sabe sobre isso também. Eu estava
ficando doente e cansado de ver cada coisinha que eu dizia ou fazia, explicou.
-Você tem alguma ideia do quão difícil tem sido me segurar o tempo todo?
perguntou ele, passando os braços em torno dela novamente. -Mas não preciso me preocupar
mais com isso, afirmou feliz. -Eu posso te tocar ou beijar a qualquer hora e em
qualquer lugar que eu quiser.
-É mesmo? Hermione perguntou.
-Sim, respondeu ele, inclinando-se para frente para beijá-la brevemente,
apenas para enfatizar sua opinião.
-Não nas aulas, afirmou, claramente estabelecendo um novo conjunto de
diretrizes para ele seguir, ou quando eu estiver tentando estudar.
-Isso é três quartos do dia e metade da noite, ele gemeu.
-E não se qualquer um dos alunos mais jovens estiver ao redor.
-Ah, vamos lá, Rony reclamou. –Os alunos do primeiro ano não vão se
importar se eu segurar sua mão.
-Eu estou falando de beijar e você sabe disso, ela repreendeu. -Não
haverá absolutamente nenhum beijo ou qualquer comportamento questionável na
frente do primeiro e segundo anos. Somos Monitores acima de tudo.
-Percy também foi Monitor, Rony respondeu, - mas isso não o impediu de
ficar agarrando e beijando sua namorada em salas de aula vazias por toda a
escola. E ele ainda se tornou Monitor-chefe, sabe? Assim como Gui, já que
tocamos no assunto. McGonagall não vai tirar o seu crachá só porque você tem um
namorado. Na verdade, agora que penso nisso, acrescentou com um sorriso: - Eu
aposto que ela já sabia sobre nós naquele dia, ela deu o seu crachá de volta no
escritório de Snape, o que significa que temos a sua benção e você não tem nada
para se preocupar.
-Não iremos nos beijar na frente dos alunos mais novos, Hermione
insistiu.
-Não vejo qualquer aluno do primeiro ou segundo ano em torno agora, ele
respondeu com um sorriso. -Nós terminamos com nossas aulas e você não está
estudando, acrescentou ele, seu sorriso tornando-se ainda maior. –Nem temos
ronda porque hoje é noite de sexta. Você tem algo a dizer sobre isso?
-Você é impossível, disse ela, balançando a cabeça de um lado para o
outro, infeliz, e tentando não sorrir. Mas, mesmo mordendo o lábio para
segurá-lo no lugar, não funcionou por muito tempo. -Eu não sei o que fazer com
você.
-Eu faço, ele se inclinou para frente e sussurrou, pouco antes de seus
lábios flutuarem sobre seu pescoço. -Eu me lembro de você me dizendo uma vez
que eu tiro o fôlego, disse ele, ao chupar o ponto sensível debaixo de sua
orelha. -Vamos ver se eu ainda posso fazer isso, ele se afastou e murmurou,
pouco antes de os dedos de Hermione entrelaçarem-se em seus cabelos e seus
lábios se flexionarem contra os dele.
***
-Eles estão lá em cima há muito tempo, disse Neville a Harry, olhando
para o relógio pela quinta vez desde que começaram a jogar ‘Snap Explosivo’. -O
que você acha que eles estão fazendo?
-Ela está provavelmente tentando encontrar um lugar para esconder o
corpo, sugeriu Simas.
-Cuidado Finnigan, Harry avisou, seus olhos verdes se estreitamento por
trás dos óculos com as insinuações brutais de seu companheiro de quarto. -Rony
não é o único capaz de te amaldiçoar.
-Na verdade eu estava me referindo ao corpo sem vida do Weasley, Simas
respondeu, como se tivesse acabado de ser ofendido. -A mente de alguém está,
certamente, na sarjeta, e por incrível que pareça, não é a minha. Ele riu.
-Basta ver o que você diz sobre Hermione, Harry advertiu.
-Oh, certo, Simas disparou de volta. –Sabemos que não há qualquer chance
do Weasley ter sorte. Ele está lá em cima com Hermione Granger. A sabe-tudo.
Ela provavelmente já o amaldiçoou três vezes até agora. Ou não, acrescentou, quando
o casal em questão descia para a Sala Comunal juntos e de mãos dadas.
-Estou faminto, informou Rony a Harry, depois de soltar a mão de
Hermione e andar até seu amigo. -Você está pronto para ir jantar?
-Sim, claro, Harry respondeu, levantando-se da cadeira.
-E quanto a Simas? Neville perguntou.
-O que tem ele? Rony disse, sua ameaça de assassinato ao companheiro de
quarto boca grande em seu sono esquecido depois do amasso da tarde.
-Você não quer ... OW!
-Cale-se, Longbottom, Simas sibilou, dando cotoveladas em Neville antes
que ele pudesse lembrar a Rony que era suposto que ele ainda estivesse com
raiva.
-Neville, você diz a Gina que já descemos? Hermione perguntou, após a
digitalizar a Sala Comunal e não achar o cabelo vermelho brilhante de sua
amiga. -Eu iria lá em cima dizer, ela acrescentou, - mas isso provavelmente não
é uma boa ideia agora.
-Sim, com certeza, eu vou dizer a ela, respondeu Neville, inclinando-se
sobre as cartas na mesa em frente a ele e reunindo-as novamente em uma pilha
ordenada.
-Que diabos você está olhando? Rony latiu para um grupo de garotas do
quarto ano da Lufa-Lufa, que teve a audácia de se embasbacar com o trio
enquanto eles fizeram o seu caminho descendo as escadas de mármore que conduziam
ao Grande Salão.
-Ron, Hermione disse suavemente.
-Eles não são mesmo sutis sobre isso, queixou-se, inquieto com os
olhares abertos que ele recebeu nos corredores durante o seu caminho até o
jantar.
-E isso te surpreende? Harry perguntou. -Merlin sabe que eles olharam
assim para mim, por tempo até demais.
-Os grinfinórios não estão agindo assim, insistiu Rony.
-Isso é porque eles têm de conviver com você, Harry riu, enquanto se
aproximavam das portas do Salão Principal.
-O que você quer dizer com isso? Rony perguntou.
-Quero dizer que eles viram você ameaçar Simas e eles sabem que você
sabe onde eles dormem também.
-Pode rir, Potter, Rony disse, sarcasticamente, enquanto seguia Harry
através das enormes portas de carvalho.
-Tudo bem, eu vou parar.
-Inferno sangrento! Rony gemeu baixinho, com o rosto todo corando quando
ele entrou na sala cheia de alunos conversando, muitos dos quais abruptamente
cortaram a conversa quando pegaram o flash de seu cabelo vermelho, e
imediatamente começaram a cutucar seus vizinhos do lado, antes de virar em sua
direção.
-É só ignorá-los, Hermione, que estava mais acostumada a esse tipo de
atenção indesejada, aconselhou, empurrando Harry, que estava rindo baixinho
para si mesmo. -Todos eles, acrescentou ela, quando ela viu Rony dardejar os
olhos para a mesa da Sonserina e mirar Malfoy, que apontou para eles inclinando-se
para frente e sussurrou algo para seus amigos, os quais imediatamente começaram
a rir.
-Oh, Merlin, Rony murmurou sob sua respiração. -Eu mudei de ideia, disse
ele um pouco mais alto. -Eu acho que eu perdi meu apetite.
-É só ignorá-los, afirmou Hermione novamente. -Vamos lá, disse ela,
pegando sua mão e arrastando ele para a mesa da Grinfinória, sabendo que a
visão e o cheiro de todos os alimentos que estavam ali resolveriam rapidamente
esse problema particular. -Quando eu descobrir quem foram esses alunos do
segundo ano..., disse para si mesma. -Honestamente... saindo por aí e dizendo
para quem quiser ouvir que eu bati e ataquei uma outra estudante, quando foi claramente
um acidente.
‘Não me pareceu um acidente’ Harry pensou, mas ele sabiamente manteve o
comentário para si mesmo.
-Quando eu descobrir quem eles são, continuou ela, olhando para baixo no
final da mesa onde a maioria dos alunos mais jovens estavam sentados. –Seria
muita bondade se eu lhes der somente uma detenção.
-Por quê? Harry perguntou, quando se sentou ao lado dela. -Eles não
quebraram nenhuma regra.
-Talvez não, ela concordou. -Mas cedo ou tarde eles irão quebrar, e
quando o fizerem eu vou castigá-los tão rápido que eles não vão nem saber o que
aconteceu.
-Ah, Hermione, deixe-os em paz, disse Rony, enquanto enchia seu prato de
comida. -Eles já estão intimidados por você. Se você começar a segui-los
esperando para pegá-los em alguma coisa, você vai traumatizar os pobres
coitados.
-Eu? Não sou eu que fico os chamando de gnomos.
-Eu só faço isso quando me dão nos nervos, mas é engraçado, Rony
anunciou.
-Para você, talvez.
-Se vocês dois não pararem de brigar e começarem a comer, a comida vai
ficar fria, Harry disse com um sorriso. Aparentemente, algumas coisas realmente
nunca mudam.
***
-Eu fico para jogar com o vencedor dessa vez, disse Gina da cadeira,
enquanto estudava o tabuleiro montado entre Rony e Harry.
-Que seja, resmungou o irmão dela, sem sequer olhar para ela quando
forçou seu cavaleiro para seguir em frente apesar dos protestos veementes da
peça de xadrez. Se Rony estivesse prestando atenção, ele teria notado como os
olhos de Gina tinham escurecido mais e parado em Harry enquanto ela falava, ou
o fato de que ela estava tentando conter um sorriso, mas a verdade era que ele
estava muito longe para se deixar distrair por Hermione ou pegar sua irmã num
delírio qualquer.
Harry, no entanto, não estava distraído e tinha notado. Ele tinha notado
um monte de coisas na verdade. Como o fato de Hermione, que estava deitada no
sofá ao lado de Rony usando-o como um travesseiro, enquanto ela lia, teve seu
livro apoiado no colo e foi virando as páginas com uma mão, porque o outro lado
tinha deslizado por trás das costas de Rony não muito tempo depois que o
primeiro jogo começou. Ele tinha percebido que a camisa de seu oponente tinha
andado um pouco sobre o lado direito até o início de seu segundo jogo e que de
vez em quando ele se movia, porque Hermione estava traçando círculos de luz no
corpo volta de Rony com os dedos.
Harry percebeu coisas além de seu companheiro também. Como a maneira que
os olhos brilhantes de Gina se iluminaram quando ela estudou o tabuleiro de
xadrez e viu o que seu irmão tinha perdido. Ele percebeu o jeito que ela tinha
olhado para ele, seus olhos dançando com alegria e sorriu. E como ela tão
rapidamente escondeu aquele sorriso antes que ele pudesse tornar-se um sorriso
maior, e então lutou para manter uma expressão impassível, como se não quisesse
partilhar um segredo. Ele observou Gina morder o lábio inferior para não rir
quando ele se inclinou para frente ao mover manualmente sua próxima peça de
modo que Rony não teria nenhum aviso sequer.
‘Ela tem os lábios sempre cor de rosa’? Ele se perguntou, olhando para
Gina, em vez de para a peça de xadrez agora segura em sua mão. E suas
bochechas, elas são um tipo de cor de rosa também, mas num tom um pouco
diferente, pensou. E o que aconteceu com suas sardas? Elas parecem mais leves
do que costumavam ser. Ou talvez elas foram sempre assim e eu apenas confundi
com um de seus irmãos. Mas o cabelo dela é definitivamente brilhante. O cabelo
de Rony não reflete a luz do fogo assim, não é? O que você está fazendo? Ele
perguntou a si mesmo, enquanto seus olhos se voltaram para o lábio inferior
úmido que ela estava a maltratar com os dentes e de repente ele percebeu para
onde sua mente estava indo. Ela é irmã do seu melhor amigo, pelo amor de
Merlin. Parar de pensar nela desse jeito. É apenas Gina.
-Xeque-mate, declarou Harry presunçosamente, depois de definir a peça na
mão para baixo na frente do Rei do Rony.
-O QUE! Rony gritou, sentando-se ereto e lançando Hermione para frente
no processo. Pego de surpresa, ela não tinha escolha a não ser deixar o livro
cair sem cerimônia no chão e usar a mão livre para segurar a si mesma quando
Rony se inclinou sobre a mesa e olhou para as peças de xadrez em descrença. -De
jeito nenhum! Ele declarou em voz alta, enquanto Hermione bufou ao lado dele e
se endireitou. -Como você... não é ... você ... este jogo não conta, afirmou,
fazendo sua irmã finalmente soltar o ar e cair na gargalhada.
-O inferno que não, Gina riu. –Você o desafiou Rony, e ele ganhou de
forma justa.
-Não foi justo, insistiu Rony. -Eu não conseguia me concentrar por
que..., ele começou a dizer, mas pareceu mudar de ideia no meio da frase: - Bem,
apenas porque, ele terminou, seu rosto se tornou ainda mais brilhante do que o
de Gina. -Exijo uma revanche.
-Eu já fui chamada para o próximo jogo, Gina insistiu. -Então, você só
vai ter que esperar sua vez.
-Droga Gina! Rony bufou.
-Ron, Hermione sussurrou, empurrando-o na lateral. -Não fale com sua
irmã assim.
-Harry, eu gostaria de lhe apresentar o meu irmão Rony, o mau perdedor,
Gina gargalhou.
-Calada!
-Ele sempre foi assim? Harry perguntou com uma gargalhada de sua
autoria.
-Você não tem ideia, Gina riu em resposta. -Quando éramos pequenos ele
costumava virar jogos de tabuleiro e jogar suas peças nos gêmeos. É verdade que
eles eram geralmente trapaceavam, mas o que mais você poderia esperar de Fred e
Jorge?
-Pelo menos eu não fui chorando para minha mãe e a fiz obrigar os outros
a me deixar vencer.
-Eu não sabia.
-Sabia sim.
-Sem espírito esportivo.
-Bebê da mamãe.
-Oh meu deus, Hermione riu. -De repente me dei conta de que fui muito
feliz em minha infância. E você Harry? Perguntou ela.
-Bem, eu cresci com o Duda, respondeu ele relembrando. –Se eu dissesse
que fomos tratados igualmente, estaria mentindo, acrescentou. -Mas eu acho que
Duda é o pior perdedor do planeta. Uma vez eu mesmo o vi jogar seu computador
para fora da janela de seu quarto em um acesso de raiva depois de perder um
jogo de videogame. Parecia o certo a fazer para um imbecil como ele, mas ele
nunca foi muito brilhante. Claro que ele só teve que sofrer uma noite sem jogos
de videogame, porque o meu tio saiu e comprou-lhe um computador ainda melhor na
manhã seguinte apenas para calá-lo.
-Portanto, não foi uma atitude muito idiota, afinal, disse Gina. -Não,
se ele ganhou algo ainda melhor depois.
-Que tipo de punição distorcida é essa? Rony perguntou. -Se eu tivesse
tentado algo parecido minha mãe teria tirado tudo o que possuía e teria mantido
tudo trancado em algum lugar até que eu consertasse tudo o que estraguei.
-E é por isso que você aprecia as coisas que você tem e compreende o
valor do trabalho duro, Hermione acrescentou: - ao contrário de pessoas como
Duda ou Malfoy, que recebem tudo o que sempre quiseram em uma bandeja de prata.
Sua mãe, obviamente, sabe como ser uma boa mãe.
-Então, o que foi que você quebrou? Harry perguntou a Rony.
-Oh não foi Rony, disse Gina, com um sorriso e um brilho nos olhos. -Foi
Carlinhos.
-Carlinhos e Gui, na verdade, Rony corrigiu. -Eles estavam brigando
sobre quem merecia usar a melhor vassoura. Gui sempre usava porque ele era o
mais velho, mas Carlinhos não achou que foi justo, por isso ele esperou do lado
de fora um dia e agarrou-a.
-Só que Gui decidiu arrancá-la dele, Gina continuou, - e encurtando a
história, Carlinhos decidiu que se ele nunca ia poder usá-la, estão Gui não
deveria usá-la também.
-Assim, ele escapou para o armário de vassouras mais tarde naquela noite
e cortou-a com um machado, Rony terminou. -Mamãe passou pelo telhado e é claro
que ela sabia tudo que ele argumentou, por isso não foi muito difícil descobrir
quem tinha feito aquilo.
-Acho que Carlinhos não contava com isso, Gina riu para si mesma.
-Ele teria levado o verão inteiro trabalhando para pagar a vassoura se
Gui não tivesse o tivesse ajudado, Rony continuou.
-Gui ajudou a trabalhar para pagá-la apesar de ter sido sua vassoura que
havia sido destruída? Harry perguntou.
-Sim foi isso que meu irmão fez, respondeu Rony. -Além disso, minha mãe
deu-lhe a vassoura de Carlinhos para que ele não fosse o único preso jogando
quadribol em uma velha Shooting Star que puxava para a esquerda. Dar a vassoura
foi a punição em si.
-Você deve saber, Gina riu. -Você é o único que ficou tendo que usá-la
nos últimos anos.
-Carlinhos foi apanhador, o irmão dela disparou de volta. -Ele não
poderia pegar o pomo em uma vassoura velha e defeituosa assim.
-Claro, que foi por isso, Gina riu. –Ele era nobre como você. Não tinha
absolutamente nada a ver com o fato de que o obrigaram a usá-la. Corrijam-me se
eu estiver errada, mas esta vassoura já não estava fora dos padrões
estabelecidos quando permitiram que você brincasse com ela? Perguntou ela,
apesar do fato de ela já saber a verdade.
-Sim, ok, Rony relutantemente admitiu. -Não foi isso também, mas dada a
escolha entre voar num pedaço de lixo ou ficar no chão vendo você...
-Destemido. Gina disparou de volta. -As piadas sobre você não é? ela
riu. -Enquanto você estava preso voando em círculos sobre aquele pedaço degradado
de porcaria, eu estava voando com a vassoura de Gui no galpão.
-Porque você é uma sacana, ele disparou de volta à irmã.
-Você está ofendido, porque eu era inteligente o suficiente para
convencer Jorge a me ensinar a arrombar uma fechadura sem usar magia e você nunca
pensou em pedir.
-Tanto faz. Eu quero uma revanche, disse Rony para Harry.
-Bem, isso é bem mais difícil, respondeu sua irmã em seu lugar. -Você
vai ter que esperar sua vez, como qualquer outro perdedor.
-Oh, vamos deixá-los jogar, Hermione se inclinou para frente e disse
baixinho, enquanto pegava a mão de Rony na dela.
-Você é a razão de porque eu perdi para começar, Rony resmungou.
-Eu sei, admitiu. -Sinto muito. Eu não quis que isso acontecesse. Mas
olhe pelo lado bom.
-Há um lado bom de ser um grande perdedor?
-Olhe ao redor da sala e me diga o que você vê, disse Hermione, quando
Harry começou a reposicionar as peças para que pudessem começar um novo jogo.
-Nada, respondeu Rony, depois de fazer o lhe foi dito.
-Exatamente, disse Hermione. -Quase todo mundo já foi para cama.
-Incluindo o primeiro e segundo anos, Rony disse com um sorriso, como
ele finalmente entendeu o que ela estava insinuando. -Então isso significa que
você planeja usar esse tempo para fazer as pazes comigo? ele perguntou com um
sorriso arrogante.
-Bem, suponho que depende de quanto tempo dura o seu jogo, Hermione
provocou , mas eu estaria disposta a experimentá-lo.
-OW! O que vocês estão pretendendo fazer? Fingir que somos invisíveis ou
algo assim? Gina exclamou em voz alta. -Se você vai beijá-lo pode ir para outro
lugar. Harry e eu certamente não queremos assistir, disse ela com um arrepio de
repulsa. -Eu ainda tenho pesadelos com aquela primeira vez que eu entrei no
quarto e peguei vocês...
-Todos têm o direito de ficar aqui. Rony disse em voz alta, na esperança
de jogá-la para fora. -Tenho certeza que Harry não quer ouvir nada sobre isso.
-Não particularmente, não, Harry respondeu quase que instantaneamente . ‘Eu
provavelmente vou começar a sonhar com isso também’, ele pensou em silêncio. E
a última coisa que eu preciso é mais imagens mentais de Hermione sem roupa’
-Harry?
‘Eu preciso encontrar uma menina para fixar os olhos, continuou ele,
olhando para Gina brevemente, antes de forçar os olhos para baixo no tabuleiro
de xadrez. Mas não a irmã de seu melhor amigo. O que você está pensando? Rony
realmente vai matar você em seu sono, mesmo se você considerar o uso de sua
irmã como um ursinho de pelúcia’.
-Você está me escutando?
‘Ursinho de pelúcia? De onde diabos veio isso? Cristo, eu estou me
transformando em Simas agora’.
-HARRY!
-Huh?
-Eu perguntei se você nunca vai se mover, Gina disse, dando-lhe um olhar
estranho.
-Oh, certo, desculpa, disse ele, movendo um peão para a frente para
começar o jogo. -Minha mente estava longe.
-Obviamente, Gina respondeu. -Você certamente não precisa se concentrar
para fazer um movimento como esse, continuou ela, enviando seu próprio peão para
frente.
-Não há nada de errado, certo? Hermione perguntou, baixando a voz,
apesar de a sala estar praticamente vazia. -Quero dizer, não era Voldemort ou
algo parecido, não é? ela sussurrou.
-Não, não nada disso, Harry insistiu. -Ele ainda está tentando me
bloquear. Pelo menos eu acho que está. Eu não estou mais tendo aquelas visões.
-Você já tentou? Gina perguntou.
-O quê? Forçando minha entrada em sua cabeça? Harry perguntou,
incrédulo. -Claro que não.
-Que tipo de movimento ridículo seria esse? Rony perguntou, encarando
sua irmã.
-O quê? Gina disse: - Não acredito que você nunca pensou nisso. Se ele
pode possuir Harry, então é lógico que Harry poderia possuí-lo.
-Mas ele não pode possuir o Harry, Hermione sussurrou. -Pelo menos não
por muito tempo. Não foi isso que Dumbledore lhe disse? Perguntou ela.
-Mais ou menos. Era muito doloroso para ele. Todas as emoções que eu
estava sentindo, ou algo assim, eles eram muito dolorosas. Ele não aguentou
senti-las.
-Provavelmente seria o mesmo pra você, Hermione disse, - Ter todo o ódio
e a maldade dele se tornar uma parte de você, mesmo que por alguns minutos.
Seria insuportável. Não há nenhuma razão para sequer pensar em se colocar em
perigo desse jeito.
-Bem, foi apenas um pensamento, Gina disse um pouco defensivamente.
-Pare de pensar e comece a jogar, insistiu Rony, - para que eu possa ter
minha revanche.
‘Pergunto-me, porém’, Hermione pensava silenciosamente com os olhos
caindo sobre Gina. ‘O que aconteceria se Harry estivesse ligado a alguém que o
amava por uma Poção da União. Mesmo que fosse apenas uma conexão temporária e
não tão forte como o que Rony e eu vamos fazer? Se Harry está ligado a ele, e
ela fosse ligada a Harry com a poção, então ela estaria conectada a Voldemort
também? E se ele a amava e ela amava Harry, então Voldemort poderia senti-lo
duas vezes. Se ele não podia suportar as emoções de Harry por si só, como seria
lidar com sentir as emoções de duas pessoas ao mesmo tempo? Será que ele pode
ser capaz de lidar com isso? Seria possível para os dois se ele usasse essa
conexão para reforçar-se mutuamente, e ao mesmo tempo’?
‘Há tantas perguntas’, ela gemeu silenciosamente em frustração, ‘e não
há maneira de saber as respostas. A menos que nós experimentemos um pouco com
ele. Rony e eu poderíamos sempre ligar-nos a Harry temporariamente, uma vez que
ele não melhorou sua oclumência, e ver o que acontece. Mas mesmo uma conexão
temporária tem a duração de duas semanas e isso é muito tempo para forçar Harry
a experimentar os nossos sentimentos. Muito tempo na verdade. A menos que haja
outra escolha.
Mas se eu salvar um pouco da Poção de União em sua forma básica, antes
de Rony e eu adicionarmos os ingredientes extras, então, teoricamente, nós três
devemos ser capazes de tomá-la logo antes da batalha final, e não só a alma de
Harry será conectada a nós e protegida contra a Maldição da Morte, haverá dois
conjuntos adicionais de emoções para lidar com Voldemort. Talvez os três juntos
fossem fortes o suficiente para dominá-lo. Ou talvez nós vamos simplesmente
acabar parecendo loucos durante duas semanas’.
‘Você está ficando à frente de si mesma, novamente, esse é o problema.
Você precisa descobrir como trabalhar a conexão entre duas pessoas antes de
sequer pensar em tentar isso com três. Então, basta dar um passo para trás e se
concentrar em obter a poção concluída e se ligar a Rony. Isso é que é
importante agora. Vai levar tempo para descobrir como gerenciar a conexão sem
incluir outra pessoa completamente diferente no processo. Graças a deus é só
sentimentos poderosos e não pensamentos que são transmitidos, caso contrário,
estaríamos completamente perdidos’.
‘Mesmo assim, eu provavelmente deveria dizer a alguém o que estamos
planejando, caso algo dê errado. E eu não posso dizer ao Harry, ainda não, por
isso vai ter que ser Gina, Rony goste ou não. Mas pode esperar até o Dia das
Bruxas. Ela não precisa saber nada até então, e assim me dá um tempo para
descobrir como eu vou explicar’.
-Mione?
-Hum? ela respondeu, quando ela sentiu Rony se movimentar ao lado dela.
-Está tudo bem, amor? Você ficou em um terrível silêncio.
-Oh sim, estou apenas um pouco cansado, eu acho.
-Por que você não vai para a cama, então? Sugeriu ele.
-Bem, eu não estava exatamente pensando em ir até lá hoje à noite, ela respondeu
com certa relutância. -Eu pensei que seria melhor se eu der algum tempo para
Lilá, explicou ela. -Eu vou pedir desculpas a ela amanhã, mas por enquanto eu
acho que é melhor se eu ficar longe.
-Você pode vir comigo, então, ele sussurrou. -Como nós tínhamos
originalmente planejado.
-Não, ela disse, parecendo um pouco decepcionada. -Eu não acho que essa
seja uma ideia muito boa. Não esta noite não. Com todo mundo sabendo sobre nós
e Simas estar lá dentro e tudo. Uma coisa é esgueirar-se lá em cima como eu fiz
antes, mas seria diferente ter todo mundo sabendo que eu estava lá. É só não
... não é uma boa ideia.
-Então, onde você vai dormir? Rony perguntou.
-Bem aqui.
-No sofá? Sozinha?
-A menos que você queira se juntar a mim, ela acrescentou
silenciosamente.
-Opa, essa é uma boa ideia. Rony disse, com os olhos brilhando. -A ideia
mais brilhante, na verdade. Vou apenas ao dormitório pegar um travesseiro e um
cobertor, que você acha?
-Você pode me emprestar algo para dormir? Hermione perguntou.
-Eu posso fazer melhor do que isso, disse ele, levantando-se rapidamente
e segurando sua mão. -Vamos lá, acrescentou ele, puxando-a para os pés também.
-Para onde vamos? Hermione perguntou, quando Rony começou a puxá-la
longe do sofá onde eles estavam sentados.
-Lá em cima, respondeu ele com naturalidade.
-Mas Ron... ela protestou, arrastando os pés.
-Apenas confie em mim, ele insistiu. -Estaremos de volta em alguns
minutos, acrescentou ele, para o benefício de Harry. -Portanto, não vá começar
outro jogo ou qualquer coisa. Basta preparar o tabuleiro.
-Saiam! Rony gritou, no instante em que pisou em seu quarto, pegando
seus companheiros de quarto completamente de surpresa.
-Cai fora, Weasley, Simas retrucou por trás das cortinas de sua cama. -É
o nosso dormitório também.
-Talvez sim, mas você ainda vai sair.
-Cai fora!
-Só por alguns minutos, Rony disse à Neville, que aparentemente tinha
acabado de regar seu Mimbulus Mimbletonia, porque ele congelou ao lado da
planta olhando para ele completamente confuso.
-Por quê? Neville perguntou, largando a pequena lata que estava
segurando em cima da cômoda, quando Rony tirou os sapatos e as calças, antes de
procurar em uma gaveta aberta e substituindo-os por um par de calças de pijama
que ficaram vários centímetros mais curtas nos tornozelos.
-Hermione precisa de um lugar para trocar de roupa, explicou ele,
propositalmente virando as costas para Neville antes de jogar sua camisa de
botão branca em uma cadeira e substituí-la por uma camiseta de uma gaveta
diferente. -Graças ao Finnigan aqui, ela não pode usar o seu próprio dormitório
esta noite, acrescentou, - então eu preciso que vocês esperem lá em baixo, só
por um minuto.
-Oh, ok, disse Neville, seu rosto ruborizando muito rapidamente quando
ele começou a se mover em direção à porta.
-Você também, disse a Rony à Simas, que não fez nenhum movimento para
sair de sua cama.
-Bem, ela é mais que bem-vinda a se mudar aqui, o jovem irlandês
respondeu levianamente, - mas eu não vou embora.
-O inferno que não, Rony resmungou. -Você tem duas escolhas. Ou você sai
daquela cama e sai para o corredor com suas próprias pernas e sem fazer
comentários rudes, acrescentou. -Ou eu vou amaldiçoar você e tirá-lo eu mesmo.
Sim, eu pensei que isso é o que você escolher, disse ele, quando Simas puxou a
cortina aberta e saiu da cama, resmungando alguma coisa em voz baixa sobre o
chão frio e os pés descalços.
-Você tem cinco minutos e então eu vou voltar, ele disse, enquanto
seguia Neville pela porta.
-Você vai voltar quando eu deixá-lo fazer isso, Rony disse, empurrando
seu companheiro de quarto irritado pela porta e o seguindo depois. -É toda sua,
ele disse a Hermione, que estava no corredor esperando por eles. -Deixei as
gavetas abertas para você. Coloque qualquer coisa que você gostar.
-Obrigado, disse ela, antes de soltar o braço de Rony e entrar na sala,
fechando a porta atrás dela.
-Eu deveria ter imaginado, Simas bufou.
-Imaginado o quê? Rony perguntou sem pensar.
-Que ela ia fazer você esperar aqui conosco enquanto se trocava. Deus me
livre você pegar um vislumbre de sua calcinha. O mundo pode parar de girar.
-Cala essa boca, Rony rosnou, levantando a mão e apontando a varinha
diretamente para Simas, que foi claramente surpreendido, apesar do fato de que
o ruivo já o tinha avisado. -Silencio, disse ele, silenciando eficazmente seu
companheiro de quarto para garantir que ele era incapaz de fazer quaisquer comentários
adicionais, enquanto Hermione estava ao alcance da voz. -Talvez da próxima vez você
vá me ouvir quando eu lhe digo para não fazer algo, Rony disse, cruzando os
braços na frente de seu peito e se encostando na parede à esquerda da porta
como Simas agarrou sua garganta e em seus olhos surgiu um brilho assassino.
É claro que o irlandês não necessitou do uso de sua voz para mandar sua
mensagem, porque seus dedos ainda funcionavam muito bem. Os outros dois
assistiam a tudo, quando o dedo médio da mão direita de Simas se curvou e ele
levantou-o no ar.
-Exatamente o que penso a seu respeito. Rony ria, poucos segundos antes
de a porta se abrir e ele ouvir Hermione ofegar quando ficou cara a cara com
Simas, que estava furioso por alguma razão desconhecida.
-Como você ousa, ela rosnou, inchando o peito com o distintivo de
Monitor, quando ela saiu para o corredor em um par de calças de pijama de Rony,
que estavam enroladas em torno de seus tornozelos e um blusão marrom que
claramente não lhe servia mais, mas ainda era demasiado grande para ela. -Cinco
pontos da Grinfinória por mostrar desrespeito a um Monitor, ela retrucou: - e
na próxima vez que eu vir esse dedo apontado na minha frente, ela acrescentou,
- vai ser uma detenção. Você ouviu isso? Bem? perguntou ela, quando a boca de
Simas se abriu e ele não respondeu.
-Er... ele não pode responder a você, exclamou Neville.
-Por que não? Hermione exigia.
-Er ... Bem, você vê...
-Porque eu o amaldiçoei, por isso, Rony respondeu sumido.
-Você o amaldiçoou? Ela perguntou, incrédula.
-Eu tinha o direito e eu fiz. Ele foi grosseiro, então eu resolvi
calá-lo.
-Ron! Hermione chorou. -Você não pode simplesmente fazer algo assim.
-Bem, eu fiz, e eu não estou arrependido. Ele merece coisa muito pior depois
de toda a merda que ele aprontou hoje. Eu diria que ele safou muito fácil.
-Dê-me isso, disse Hermione, jogando a colcha que estava segurando no
chão, esperando a varinha de Rony estar fora de suas mãos e apontou-a para
Simas. –Finite Incantatem.
-Há algo que você queira dizer para mim, Finnigan? Rony perguntou,
quando Hermione entregou sua varinha de volta.
-Não, respondeu Simas, olhando por cima de Hermione. ‘mas vou ter’,
pensou ele, decidindo que provavelmente seria melhor esperar e poupar-se da
detenção que iria ganhar se falasse o que estava em sua mente agora.
-Obrigado por me emprestar o seu quarto novamente, disse Hermione,
enquanto Rony se inclinava e agarrava a colcha do chão, prendendo-a sob o
braço. -Boa noite, acrescentou ela, agarrando a mão de Rony e arrastando-o de
volta para as escadas.
Vingança
Capítulo 49: Vingança
-Oh meu deus, Harry murmurou, pouco antes de ela
começar a rir. ‘Como pude levar tanto tempo para perceber’? ele se perguntou. ‘Ela
tem um pendor para traquinagem, assim como os gêmeos’.
-Ah, vamos lá Hermione, Rony gemeu, quando ela o arrastou para fora da
Sala Precisa e seguiram o mesmo corredor que Harry havia seguido para voltar
logo a torre. -Nós não temos que voltar ainda.
-Ainda é noite de semana. Nós temos aula amanhã ,ela lembrou , mantendo
um aperto firme em sua mão para que ele a seguisse de volta à Torre da
Grifinória.
-Também é nossa noite de núpcias, Rony protestou.
-Tecnicamente, nós só estamos noivos um do outro até que a união seja
consumada, ela retrucou: - E nós já decidimos que não vamos fazer isso até que
a poção esteja pronta.
-Eu sei, Rony suspirou, - mas isso não significa que temos de voltar
para a Torre de imediato. Eu pensei que poderíamos...
-Brincar um pouco? Hermione terminou para ele.
-Bem, sim, respondeu ele. -Nós estávamos sozinhos e no lugar perfeito.
Por que não aproveitar?
“Porque uma vez que começarmos, nenhum de nós vai querer parar”, ela
pensou. “E eu não tenho a força para resistir esta noite. Não depois do que
acabamos de fazer”.
-Por que estamos fora após o toque de recolher? disse ela, se escondendo
por trás das regras, assim ela não teria que admitir que ela não confia em si
própria para estar a sós com ele naquele momento.
-E daí? Somos monitores, Rony respondeu, enquanto ela o arrastava pelo
corredor mal iluminado. -Nós somos obrigados a estar fora após o toque de
recolher.
-Nossa ronda terminou há uma hora, ela argumentou.
-Isso nunca nos impediu antes. Nós sempre voltamos tarde.
-Não tão tarde, protestou Hermione. -Temos de Defesa Contra as Artes das
Trevas no início da manhã. Precisaremos estar acordados e concentrados para
isso. E o Harry?
-O que há com ele? Rony perguntou. -Ele vai ter que encontrar sua própria
menina para brincar com ela, brincou.
-Ele praticamente fugiu logo que acabamos, disse Hermione, parando em
frente do retrato da Mulher Gorda e olhando para ele com desconfiança. -Oh,
Ron, você não fez isso não é?
-Não fiz o quê? , ele perguntou, franzindo a testa em confusão. “Cuidado,
Weasley”, ele advertiu a si mesmo, enquanto ele olhava para o fundo dos olhos
castanhos de Hermione. “Ela tem que estar prestes a lançar um feitiço e me
bater com a fúria de um olhar desses. Que diabos está acontecendo aqui? Por que
ela está tentando começar uma briga agora”?
-Você não lhe pediu para sair logo que acabássemos, não é? Hermione
disse acusadoramente.
-Claro que eu não fiz, Rony respondeu com sinceridade. -Por que eu faria
algo assim?
-Então por que ele foi embora? Hermione perguntou, depois de proferir a
senha e entrar na sala comunal.
-Bem, eu posso estar errado, Rony disse, enquanto a seguiu e fez uma
análise rápida da sala para se certificar que estava sozinho, - mas acho que
ele provavelmente pensou que seria melhor nos deixar sozinhos na nossa noite de
núpcias, continuou ele, saindo do seu caminho pelo stress das duas últimas
palavras que ele falara. -É natural que nós iríamos querer algum tempo sozinhos.
Eu não estou dizendo que ele tinha de fugir como ele fez, mas ainda assim, foi
uma conclusão lógica. Então a questão não é por que Harry saiu correndo,
informou para ela, - é por que você está fazendo isso? O que está acontecendo?
Por que você não quer ficar sozinha comigo? Rony perguntou, mas ao invés de
responder como ele esperava, Hermione simplesmente ficou ali olhando para ele.
Mesmo se não tivesse ouvido a incerteza e decepção em sua voz, ela ainda
teria sabido que seu ego foi ferido, pois a dúvida de que ele estava sentindo
era claramente visível em seu rosto. Então ao invés de acalmá-lo com palavras,
ela fez a primeira coisa que me veio à cabeça e sem um aviso, ela se lançou
contra ele, batendo seu corpo contra o dele, empurrou suas duas mãos em seus
cabelos, puxou seu rosto para a frente, e o beijou.
Dizer que Rony tinha ficado desorientado com a ferocidade do ataque
seria um eufemismo. Na verdade, ele levou uns bons trinta segundos antes de
reunir inteligência suficiente para responder. Ele não só não esperava que
Hermione o beijasse naquele momento, apesar de que fazia parte dela
surpreendê-lo. Mas a verdade era que ele nunca iria esperar que ela fosse
beijá-lo assim no meio do salão comunal. Atrás de portas fechadas era uma
coisa, mas eles estavam à vista. É verdade, a sala estava vazia, mas se alguém
descesse as escadas, esse alguém seria obrigado a observar os dois monitores do
sexto ano se agarrando. E, no entanto, ali estava ela, esfregando-se contra ele
de uma forma que, literalmente, o deixou durante toda a semana sentindo os
joelhos bambos.
-Por isso, Hermione respondeu ofegante, poucos minutos depois, quando
eles foram forçados a se separar em busca de ar.
-Hein? Rony murmurou, abrindo os olhos cheios de luxúria e permitindo
que eles vagassem livremente pelo corpo dela. Naquele momento em particular não
fazia ideia do que estavam falando antes do beijo começar, nem se importava.
-Venha aqui, disse ele, apertando o braço em torno de sua cintura e puxando-a
para trás quando ela tentou se soltar e separar seu corpo do dele.
-Veja, é disso que eu estava falando, disse Hermione, colocando as duas
mãos sobre o peito dele afastando-o. -Você não pode controlar a si mesmo mais
do que eu posso, informou a ele, enquanto sua boca descia para o pescoço dela,
provocando um gemido de prazer que só parecia instigá-lo. -Nós... nós temos que
parar, disse Hermione levemente, permitindo-se fechar os olhos e deixando a
cabeça cair ainda mais para lhe dar melhor acesso.
-Porquê? Rony murmurou contra seu ouvido, seu hálito sensual fazendo
cócegas no pescoço de Hermione e causando arrepios em seu corpo inteiro. -Por
que devemos parar? perguntou ele, enrolado em seu pescoço enquanto suas mãos
deslizavam pelas costas e uma delas terminava segurando fortemente a bunda
dela.
-Oh Deus! Hermione gemia alto, quando Rony a puxou para frente e
aproximou a parte inferior do corpo contra o dela. -Por favor, ela gemeu
baixinho, enquanto ela tentava manter o ultimo vestígio de razão e sanidade.
-Apenas me diga o que você quer, amor, informou, trazendo a mão dela
entre eles e inclinando-se para beijar a palma da mão.
-Eu. .. eu quero ..., ela ofegou. “Oh para o inferno com ele” , ela
pensou, cedendo à tentação e procurando seus lábios mais uma vez. “Temos de
parar”, ela disse a si mesma quando ela o beijou. “Antes de nos empolgar
demais. Mas é tão bom”, ela argumentou, depois de sua língua disparou sobre o
seu lábio inferior e mergulhou em sua boca. “Não. Não, nós temos que parar. Eu
tenho que parar”! ela gritou em sua cabeça. “Enquanto eu ainda puder. PARE
AGORA! SIMPLESMENTE PARE! PARE AGORA”!
-Ron, Hermione murmurou contra os lábios dele, quando ele começou a
conduzi-la na direção de um dos sofás. -Ron... por favor, disse ela um pouco
mais alto, afastando sua boca da dele. -Nós não podemos.
-O quê? Rony perguntou, gemendo alto. -Por que não?
-Nós estamos no meio do salão comunal.
-Você está me matando aqui, ele rosnou em frustração.
-Sinto muito.
-Hermione? Rony resmungou. -Tudo bem. Não dá pra ser aqui embaixo, ele
suspirou, correndo uma mão pelo cabelo já despenteado. -Por que não ir para o
meu quarto?
-Eu não acho que essa seja uma ideia muito boa, Hermione informou a ele.
-É uma noite de semana e se eu for lá com você, eu não seria responsável para
voltar para o meu quarto. Lilá e Parvati vão perceber se a minha cama não for
mexida e saberão que eu não dormi lá em seguida, elas saberão que eu nunca
voltei das rondas. E se um de seus companheiros nos pegar nesse meio tempo? É
muito arriscado.
"Eu posso ligar o meu alarme e te acordar
cedo", Ron sugeriu, na esperança de que seria suficiente para acalmar ela.
"Eu adoraria ir com você", Hermione disse, "mas isso
nunca vai funcionar. Você não é exatamente a pessoa mais fácil de acordar pela
manhã. Nós dois vamos estar cansados e provavelmente vamos dormir direto
ignorando o alarme, mas não posso dizer o mesmo sobre seus companheiros de
quarto. "
"Ok, estou sem idéias, então," Ron admitiu, "mas você
deve ter algum plano que funcione, então o que é isso? Apenas me diga onde você
quer ir e ..."
"Ron", disse Hermione, sacudindo a cabeça para trás e para
frente quando ela o interrompeu. "Eu. .. hum ... eu acho que provavelmente
seria melhor se nós apenas fomos para a cama.
"Sozinhos"? , ele perguntou, arregalando os olhos em
descrença. "Você não pode estar falando sério?" ele disse, quando ela
mordeu o lábio inferior e balançou a cabeça em silêncio. "De jeito
nenhum", disse ele, dando um passo a frente e envolvendo os braços em torno
dela. "Eu não vou deixar você ir", informou a ela. "Hoje não.
Podemos dormir aqui embaixo.Eu não me importo", disse ele, olhando para o
sofá rapidamente antes de reorientar a sua atenção para ela, "mas você vai
ficar comigo."
"Você sabe tão bem quanto eu que nós não vamos dormir",
Hermione suspirou.
"Mas Hermione é ...," ele começou a protestar, mas parou
quando ela cobriu seus lábios dedo indicador.
"Não nesta noite", disse ela baixinho.
"Amanhã, então," Ron insistiu, depois de puxar a mão dela de
sua boca e entrelaçando seus dedos com os dela. "Amanhã não é uma noite de
escola, assim você pode ficar no meu quarto. Eu vou deixar você ir agora, mas
só se você prometer que podemos passar a noite de amanhã juntos."
"Tudo bem," Hermione respondeu com um leve sorriso, depois de
ponderar sobre isso por um momento.
"A noite inteira? Não é justo que caia fora uma vez que eu cair no
sono."
"A noite inteira", ela concordou.
"E no sábado à noite também."
"Vamos ver", disse Hermione, baixando os olhos para o chão e
balançando a cabeça como se estivesse um pouco irritado, quando na verdade ela
estava tentando esconder a sua diversão dele.
Ele estava de pé tão adorável como uma criança petulante quando ele
negociou os termos de sua libertação. Se ele tinha alguma idéia do quanto ela
estava lutando contra si mesma e como ela estava próxima de desistir e ir com
ele agora, ela certamente estaria em apuros.
"Não é suficiente", declarou ele, apertando seu aperto em sua
cintura para que ela não seja capaz de escapar. "Sábado à noite também."
"Se você tiver feito o dever de casa de Transfigurações antes de
domingo, "Hermione respondeu.
"Oi! Isso é chantagem, isto é," Ron choramingou.
"Você tem que dar para receber", Hermione disparou para trás
rapidamente. "Esse é o acordo, é pegar ou largar".
"Se eu concordar com isso vamos fechar o negócio com um
beijo?" ele disse com uma risada.
Uh oh, Hermione pensou, sabendo muito bem onde isso iria levá-los.
"Eu acho que você teve mais beijos que o suficiente por esta noite",
respondeu ela, se contorcendo em seus braços, em um esforço para libertar-se.
"Só mais um e eu vou deixá-la ir", afirmou Ron com um sorriso.
"Fechado", disse Hermione rapidamente, inclinando-se,tocando levemente
seus lábios com os dele, em seguida, puxando para trás e olhando-o com um
sorriso insolente antes mesmo que ele tivesse tempo de registrar o que tinha
acontecido.
"HEY! Você trapaceou", Ron gritou, mas mesmo quando ele disse
isso, ele libertou seus braços em torno dela e lhe permitiu afastar-se dele.
"Bem?" disse ele, depois que ela tinha andado alguns passos para trás
e, em seguida, parou ao lado do sofá. "Você não vai ir para a cama?"
"Eu não quero", admitiu ela, quando ela estudou-o atentamente.
"Ron Eu. .. Eu não quero que você pense que esta noite não significa nada
para mim, porque ela significa", disse ela, quando se sentou no sofá e fez
sinal para ele se juntar a ela. "Isso significa tudo", continuou ela,
estendendo a mão para a corrente, que estava escondido debaixo da camisa, logo
que ele se sentou ao lado dela, em seguida, puxando a corrente, elevando-a aos
lábios e beijando-a suavemente. "Eu ainda não posso acreditar que você
faria isso por mim", disse ela, deixando cair o colar novamente contra o
seu peito quando ela colocou os braços ao redor de seu pescoço e o beijou tão
ternamente.
"Por que não? Eu te amo," Ron disse baixinho, uma vez que ela
se afastou e estava olhando para ele novamente.
"Eu também te amo", respondeu ela, enquanto seus olhos
brilhavam. "Eu. .. Me desculpe se eu arruinei coisas. Lamento que você tem
que esperar, mas não vai demorar muito e agora ..."
"Hermione," Ron disse, cortando-a. "Você não tem que
pedir desculpas por isso. Quero dizer com certeza, é frustrante e é difícil
esperar, às vezes, mas não é culpa sua. A poção é a coisa mais importante
agora. Mas, está quase pronto, certo?"
"Vai ser concluído na próxima semana."
"Graças a Merlin," Ron suspirou alto.
"Eu estava pensando sobre isso, porém," Hermione disse,
hesitante. "Cerca de ... você sabe, quando terminar", esclareceu,
"e eu estava pensando que talvez ... bem, não é algo que eu quero
apressar."
"O quê?" Ron perguntou, um pouco de cor saindo de seu rosto.
"Mas eu pensei que você estava pronta."
"Eu estou", assegurou ela. "Pelo menos eu acho que estou.
Quando estamos juntos, eu sei que eu estou, é só quando não estamos juntos, que
eu fico nervosa com isso. Mas não é isso que eu quis dizer. Eu não quero
apressar isso . Será nossa primeira vez e nós só ganhamos um desses por isso é
especial, você sabe? E significa ainda mais agora ", continuou ela, quando
ela subconscientemente envolveu os dedos na corrente pendurada no pescoço,
porque ... "
"... Nós vamos realmente estar casados," Rony terminou, e Hermione
balançou a cabeça.
"Por isso, não será apenas a nossa primeira vez", disse ela
calmamente. "Vai ser realmente nossa noite de núpcias e eu não quero que
seja algo apressado, em um armário de vassouras, ou uma sala de aula, ou um túnel
secreto, e depois voltar para cá como se nada tivesse acontecido."
"Você acha que isso é o que eu quero?" Ron perguntou,
parecendo um pouco insultado.
"Não, eu não acho", respondeu ela rapidamente. "Eu sei
que não é o que você quer, é por isso que eu acho que devemos esperar, mesmo
após a poção está terminado. Não muito tempo", disse ela, quando Ron
parecia que ele estava prestes a protestar. "Só até o Halloween."
"Dia das Bruxas?" Ron perguntou, enquanto sua mente começou a
pensar em todas as coisas que queria dizer. "Todo mundo vai estar na
festa."
"Exatamente," disse ela, o peso sendo tirado dos seus ombros
quando Ron respondeu de forma positiva. "Teremos a Torre a nós mesmos por
horas e não teremos de andar com rodeios ou se preocupar em ser preso ou
apressar tudo. Mas é mais do que isso. Halloween ... é ... é ... Parece que no
momento certo. Tem muito significado, sabe?
"Os pais de Harry foram mortos na noite de Halloween," Ron
disse, mais para si do que para Hermione.
"E Voldemort foi derrotado, mas não é isso que me referia",
afirmou. "Halloween é importante para nós. Todos nós três", explicou.
"É o aniversário do dia em que todos se tornaram amigos, por isso parece
apropriado para que ele também será o dia que nós nos tornamos mais que
isso."
"Nós já estamos mais do que amigos", Ron lembrou.
"Eu sei", respondeu Hermione. "Mas eu ainda gostaria de
Halloween para ser o nosso dia do casamento oficial. O dia em que comemorar e
lembrar a cada ano. Eu sei que é apenas mais um dia e não deveria realmente
importar, mas eu sinto que importa."
"Por mim tudo bem", Ron respondeu com uma risada suave.
"E eu nunca vou ter que me preocupar com nosso aniversário, não é? Porque
quem poderia esquecer do Dia das Bruxas? O melhor feriado do ano, com a
possível exceção do Natal."
"Só porque você pode ter uma refeição composta por nada além de
doces", disse Hermione, sacudindo a cabeça para trás e para frente,
infelizmente.
"Você acha Harry vai trazer alguns para mim?"
"Tenho certeza que ele vai, se você pedir com jeito. Então,
significa que você vai ser o único a dizer-lhe porque não vamos estar lá com
ele."
"EU!" Ron gritou. "Você já me fez explicar o Lànain para
ele. Porque você não pode fazê-lo desta vez? É o justo."
"Justo ou não, você é o único que tem que fazê-lo.
"Ah, vamos lá."
"Eu não posso falar com Harry sobre a nossa vida sexual."
"Mas eu sou um garoto, por isso posso automaticamente?"
"Tudo bem, tudo bem", retrucou Hermione. "Eu vou falar
com Harry, mas isso significa que você vai ter que falar com a Gina."
"Quem disse que nós íamos dizer a Gina alguma coisa?" Ron
questionou.
"Você honestamente acha que ela não vai perceber que estamos
ausentes da festa? Eu particularmente não quero que ela venha nos procurar, não
é? Porque é isso que é passível de acontecer se não explicar a ela de antemão.
"
"Harry pode dizer a ela então."
"Isso não é responsabilidade do Harry, é nossa. Então eu vou falar
com Harry e você pode explicar tudo isso à sua irmã", disse Hermione,
sabendo muito bem que Ron nunca iria concordar com isso.
"Tudo bem, você ganhou", ele suspirou. "Vou falar com o Harry."
"Eu achei que você falaria".
"Eu nunca vou ganhar uma discussão contra você durante o resto de
nossas vidas, não é?"
"Você já ganhou algum antes?"
"Ah, cala a boca", Ron gemeu. "Eu devo ter ganhado pelo
menos uma em algum lugar."
"Eu tenho certeza que é mais do que uma verdade", ela riu,
como ela se inclinou e beijou-o rapidamente. "Embora eu não fique
contando."
"Hermione, 375. Rony, quatro. Será que isso soa certo para
você?" ele perguntou, sua voz assumindo um timbre descontentes.
"Eu adoro você", Hermione riu baixinho, atirando os braços ao
redor de seu pescoço novamente e beijando-o profundamente, antes de se mover e
se levantar. "Bem, é melhor ir para a cama, antes que se torne 376. Vou
ver você de manhã", acrescentou ela, como ela começou a caminhar em
direção as escadas das meninas. "Boa noite Rony."
"Noite", ele murmurou, enquanto a
observava subir as escadas e só depois que ela desapareceu ele se levantou.
-Noite, ele resmungou, enquanto observava ela
subir e só depois que ela tinha desaparecido ele levantou-se.
-O que você está fazendo? Harry perguntou, enfiando a cabeça para fora
de sua cama depois de ouvir movimento no quarto e viu Rony com a cabeça enfiada
dentro do seu malão.
-Você realmente não espera que eu vá dormir sem minhas roupas não é? Rony
disse sarcasticamente. Ele deixou cair um par de pijamas em sua cama e começou
a tirar suas roupas.
-Eu quis dizer, o que você está fazendo aqui? Harry perguntou em voz
baixa. -Eu pensei que vocês dois estavam indo para... bem, eu supus que vocês
iam ficar na sala esta noite...
-Não, respondeu Rony, girando ao redor para enfrentar sua própria cama,
antes de retirar sua camisa e substituí-la por seu pijama.
-Então, vocês dois não ...
-Não, disse Ron novamente, antes que Harry pudesse terminar a pergunta.
-Eu não acredito! Gritou Simas. Ele arrancou as cortinas em torno de sua
cama e sorriu para Rony como um gato feliz. – E você escondendo de nós. Ok,
você pode confiar em mim. Ele emendou, como seu olhar em Harry, que,
obviamente, sabia muito mais do que parecia sobre a vida amorosa de Rony. -EI!
Longbottom! Simas gritou, lançando seu travesseiro para o menino dormindo na
cama ao lado dele. –Acorde! Você nunca vai adivinhar quem foi que arranjou uma
namorada.
-Inferno sangrento! Rony gemeu, com o rosto todo inundado de cor. –Cale
a boca.
-Então? Simas perguntou, esfregando as mãos com uma expressão de alegria
que foi uma perfeita imitação dos dois irmãos gêmeos de Rony. -Quem é ela?
Estou certo que não é Lilá, disse ele, antes que o ruivo tivesse chance de
abrir a boca e responder. -Tudo bem, então não é ela, Simas continuou, uma vez
que ele viu o olhar de repulsa que tinham seus companheiros de quarto. -Deve
ser alguém de uma das outras casas, porque se fosse uma Grinfinória vocês dois
estariam indo para a Sala Comunal, em vez da Sala Precisa. -Ser Monitor
finalmente veio à calhar, não é? Torna muito mais fácil para você, não é? Tudo
que você tem a fazer é abandonar a Granger após as rondas e depois encontrar
com sua passarinha e fazer cócegas, ele riu, arqueando as sobrancelhas
sugestivamente. -Você acha que ela vai te dar uma detenção ou reduzir pontos da
casa, quando ela descobrir o que você está fazendo? Hermione, eu quero dizer.
-Não, Harry disse com uma risada macia, mas não a estendeu demais,
porque seu melhor amigo virou com uma expressão horrorizada no rosto e lhe
lançou um olhar que ninguém viu, mas em seguida gritou: - Você é débil mental?
Cale a boca!
-Então, quem é Weasley? Simas perguntou novamente. -Por favor, diga-me
que não é aquela pirada da Luna Lovegood.
-Não chame ela disso! Uma nova voz soou no quarto.
-O que importa pra você como eu a chamo? Simas perguntou à Neville, que
estava corando um pouco, agora que todos os olhos estavam fechados sobre ele.
-Não há nada de errado com Luna, disse Neville, levantando-se em seu
cotovelo e sentando na sua cama. –Assim, claro que ela é um pouco excêntrica. Acontece
que eu acho que ela é legal, então não vai colocá-la para baixo só porque você
não a conhece.
-Bom para você Neville, Harry disse, dando ao seu amigo um sorriso
encorajador.
-O que é isso, o fã-clube de Luna Lovegood?
-Eu avisei, gritou Neville, pegando o travesseiro que Simas tinha jogado
sobre ele fora de sua cama e jogando-o de volta tão forte quanto podia.
-Tudo bem, Simas riu. -Mas talvez você deva salvar algumas do Weasley,
vendo como ele é o único fora bonking ela."
-Ele é um merda, Neville, Rony disse. Ele escorregou as calças do pijama
e subiu em sua própria cama. -Só ignore-o.
-Um merda, eu sou? Simas riu. -Você pode querer dar uma olhada no
espelho antes de tentar negar novamente. A menos que você espera que eu
acredite que você fez isso a si mesmo."
-Fez o quê? Rony perguntou suas mãos indo para o pescoço automaticamente.
De jeito nenhum, pensou ele. Hermione nunca iria deixar uma marca visível e ela
nunca sequer tocou meu pescoço. Ele quer apenas foder comigo. -Eu não sei do
que você está falando, disse ele, tentando disfarçar, apesar do fato de que
suas brilhantes orelhas vermelhas foram uma oferta inoperante.
-Eu estou falando sobre o seu cabelo, Simas riu: - Há apenas uma maneira
que conheço para tê-lo desgrenhado deste jeito, e é ter um bom amasso. Não há
como negar. Especialmente desde que Potter já lhe deu cobertura. Você não vai
dizer nada? ele perguntou, quando Rony permaneceu em silêncio.
-Não, respondeu Rony finalmente, voando para cama e enfiando-se sob suas
cobertas. "Noite Harry."
-Ah, vamos lá, Simas gemeu, enquanto observava Harry se deitando também.
-Apenas me diga quem é.
-Calado, Finnigan, Rony resmungou. -Você não vê que eu estou tentando
dormir aqui?
-Todos os monitores são como você? ele perguntou jovialmente. -O
trabalho é mais pesado do que você pensou que seria, ensinando a novatos como
abotoar suas calças corretamente?
-Você vai fechá-la agora mesmo, se você sabe o que é bom para você,
avisou Rony, enquanto ele se sentava em sua cama e olhava para o loiro irlandês
ameaçadoramente.
-Ficou nervoso é, que eu fiz? Simas continuou, intencionalmente só para
ver se ele poderia irritar Rony até o ponto de ele esquecer de si mesmo e
deixou escapar algo incriminador. -Qual é o problema Weasley? Pegou uma
puritana que não é tudo o que você pensou que seria? Você está desperdiçando
seu tempo, companheiro. Você sabe disso, não é? Esse é o problema com as
meninas sem experiência. Você tem que colocar tanto tempo e esforço para isso e
mesmo quando eles finalmente resolvem abrir as pernas para você, é um passeio
sem brilho na melhor das hipóteses.
-Cala a boca sangrenta! Rony rugiu, seu rosto ficando todo vermelho, e
não de vergonha, mas raiva. -Uma palavra mais sobre ela ... ele começou a
dizer, mas conseguiu parar a tempo e encobrir seu erro. -Só mais uma palavra
sobre ela e eu juro por Deus que você vai se arrepender.
-Você é tão previsível, Weasley, ele comentou.
-Como você, Harry emendou, da sua própria cama. -E já que você esta
expedição de pesca pouco rendeu, vai fazer o favor de calar a boca de modo que
o resto de nós possa dormir um pouco?
-está bem, Simas resmungou, enquanto engatinhava de volta para sua
própria cama. -Mas eu não vejo por que vocês dois estão mantendo um segredo tão
sangrento. Quero dizer, obviamente você não quer saber da Granger, porque ela
vai percorrer todo tempo atrás de você e estragar todo o seu divertimento, mas
não é como se eu fosse dizer a ela ou qualquer coisa.
-Não, você só vai contar todos os outros, Harry respondeu.
-Ao contrário do que se poderia pensar, eu sou realmente capaz de manter
um segredo, Potter.
-Por quanto tempo? Harry perguntou, se erguendo. -Uma semana? Mas como
ele mesmo disse, ele estava se perguntando por que Rony não tinha acabado
confessado. Ele certamente teria fechado Simas para cima, porque nem mesmo ele
foi estúpido o suficiente para falar sobre Hermione conscientemente assim em
frente de qualquer um deles.
-Ah, chega! O jovem irlandês gemeu de trás de suas cortinas.
***
-Bem? Hermione disse, quando Harry se juntou a seus amigos na mesa da
Grifinória para o almoço. -O que ela disse? ela perguntou, sabendo que ele
tinha ficado para trás uma vez que sua lição de Defesa Contra as Artes das
Trevas tinha terminado para que ele pudesse falar com Tonks sobre ela continuar
seu treinamento de Oclumência. -Será que ela vai ajudá-lo? Você chegou a
perguntar a ela, certo? acrescentou ela, quando ela notou olhar vazio de Harry.
-É melhor não ter se acovardado, porque senão eu vou marchar até a sala dos
professores, e quando ela chegar eu vou perguntar por mim mesma.
-Hermione, dê a ele a chance de tomar fôlego e uma chance de responder
antes de começar a torcer sua calcinha. Rony suspirou. -Não se preocupe
companheiro, disse ele a Harry, - Ela não vai realmente fazer isso.
-E o que faz pensar que eu estou usando calcinha? Hermione se inclinou
para frente e sussurrou no ouvido de Rony.
O efeito sobre ele foi instantâneo. Não só as orelhas dele se encheram
de cor quando ele jogou a cabeça para a esquerda para olhar para ela, mas o
garfo que ele estava segurando caiu de sua mão e caiu com um barulho no centro
do prato. -Você está falando sério? Rony sussurrou suavemente, sua refeição
agora completamente esquecida.
-Não, admitiu Hermione com um sorriso: -Eu estava apenas tentando fazer
um ponto. Você não deve fazer suposições.
-Inferno sangrento, Rony gemeu. -Você não deveria estar dizendo coisas
desse tipo. E se Simas tivesse ouvido você? perguntou ele.
-Não deveria estar dizendo coisas como o quê? Gina perguntou
casualmente, olhando para Harry, que encolheu os ombros, antes que ela se
sentasse ao lado dele e olhasse através da mesa para seu irmão.
-Droga Gina- Rony respondeu, seus ouvidos se tornando ainda mais
escuros. -Não tem amigos de sua idade para sentar-se com eles?
-RON! Hermione gritou, cavando o cotovelo em sua costela.
-OW! O quê? ele perguntou, torcendo-se em seu assento em uma tentativa
de fugir dela. -Ela é a única metendo o nariz nos negócios de outras pessoas.
Ela está muito próxima de ser tão ruim quanto o Finnigan.
-É mesmo? Gina respondeu calmamente. -E pensar que, eu vim aqui para
avisá-lo.
-Avisar sobre o quê? Rony perguntou, seus olhos azuis profundos de estreitamento
com suspeita.
-Sai fora, idiota, disse sua irmã, quando ela começou a carregar seu
prato cheio de comida. -Como se eu fosse te dizer agora.
-Gina?
-Então, Harry, ela disse, ignorando propositadamente a tentativa de seu irmão
para chamar sua atenção. -O que aconteceu com a Tonks?
-Um não, tanto assim, Harry respondeu, soando como se ele prefere não
discutir o assunto.
-Você foi falar com ela, certo? Hermione pressionou-o.
-Er ... sim, admitiu.
-E? Hermione perguntou.
-E um não, respondeu ele com um suspiro pesado.
-Ela não sabe como fazê-lo? Rony perguntou, surpreso. -Mas eu pensei que
eles treinavam Aurores como...
-Ela sabe, Harry interrompeu-o, mas aparentemente Oclumência não é fácil.
É puramente defensivo e não produz qualquer efeito para a pessoa usá-lo, por
isso é algo que todos os aurores são treinados.
-Então, qual é o problema? Rony questionou.
-O problema é que Legilimência é muito invasivo e de acordo com Tonks,
há orientações do Ministério muito rígidas e que devem ser seguidas a fim de
serem preparados. E, infelizmente, é preciso um Legilimens para treinar um
Oclumente bem o suficiente para que ele possa mentir sem.. . Ah inferno, eu não
me lembro do termo que ela usou, mas o que importa é que ela pode me ajudar com
o básico em minha técnica e tudo. Ela disse que poderia até me mostrar como
fazer alguns exercícios de relaxamento, mas eventualmente eu vou ter que
treinar com um Legilimens se eu quiser atingir um nível onde eu possa olhar
direto alguém nos olhos e mentir sem revelar nada.
-Então, mais cedo ou mais tarde você vai ter de falar com Snape?
Hermione disse sem rodeios.
-Não necessariamente, Harry respondeu quase que instantaneamente. -Dumbledore
é um Legilimens também. Eu estava esperando que se Tonks for me ajudar a
começar de novo e eu fizer os exercícios de relaxamento e tudo, ele poderia
estar disposto a treinar-me em seu lugar.
-Professor Dumbledore é horrivelmente ocupado, Harry, Hermione advertiu.
-Ele tem um monte de responsabilidades para lidar agora e pode não ser capaz de
...
-E eu não? Harry disparou de volta, o ressentimento em sua voz, pegando
Hermione completamente de surpresa.
-Tenho certeza de que não é o que ela quis dizer, Gina disse,
suspeitando que Harry estava se referindo a profecia que pairava sobre sua
cabeça, e que ele ainda não tinha dito aos seus amigos.
-Então você está indo trabalhar com Tonks? Rony perguntou com cautela.
-Só por um tempo, Harry respondeu, parecendo normal, mais uma vez. -Agora
que vocês dois estão finalmente acabando com a sua detenção, ela disse que ia
tentar arrumar algum tempo para mim, aos sábados.
-Bem, isso já é alguma coisa, não é? Rony perguntou. -Quero dizer, você
já tinha algum direito de formação, um tipo de prioridade não acha?
-Sim, certo, Harry murmurou. Desde quando é que minha vida nunca foi tão
fácil?
-Hermione, disse Gina, quando seu irmão e seu amigo se levantaram para
deixar a mesa. -Eu tenho aula de Encantamentos no próximo tempo e eu não
consigo obter o meu encanto Silenciando abaixo a direita. Eu estava pensando se
você poderia talvez ter um minuto para eu te mostrar e você me mostrar o que
estou fazendo de errado.
-Claro, respondeu ela, acenando para Rony e Harry irem sem ela. -Vou
encontrá-los depois na classe.
-Mas temos aula de Poções agora! Rony objetou, desconfortável com a ideia
de sua caminhada através de uma masmorra cheia de sonserinos sozinha, mas não
querendo admiti-lo.
-Então? Hermione respondeu.
-Então você não pode se atrasar, respondeu ele, olhando para Malfoy que
ainda estava sentado em sua própria mesa.
-Eu não vou chegar atrasada, ela assegurou-lhe. -Isso só vai levar um
minuto. Mas, vá em frente se você está preocupado. Vou alcançá-lo.
-Você tem certeza? Harry perguntou, sabendo que Hermione não gostava de
andar sozinha por lugares escuros ou isolados.
-Tudo bem, fiquem então. Vocês podem ajudar, na verdade. Qual de vocês
quer ser voluntário? perguntou ela, atraindo a sua atenção sobre Gina.
-Para quê? Rony perguntou.
-Vamos, companheiro, Harry sussurrou em seu ouvido, quando ele agarrou
Rony pelo braço e começou a arrastá-lo para longe. -Vamos, acrescentou ele,
porque ele tinha uma ideia bastante boa do que Hermione estava prestes a
sugerir.
-Mas eu preciso da presença d eum de vocês para Gina poder me mostrar o que
ela está fazendo de errado.
-Você é débil mental? Rony perguntou, enquanto sua boca se abriu. -Nós
não vamos servir de cobaias para a Gina testar feitiços que ainda não sabe em
nós.
-Oh, deixe-os ir, Gina disse calmamente.
-Tudo bem então, Hermione suspirou, - Eu suponho que é melhor você
começar por dizer-me o que acontece quando você tenta lançar o encantamento.
-Nada, respondeu Gina, enquanto observava seu irmão e Harry de pé.
-Absolutamente nada?
-Não, quero dizer nada de inesperado. Ele funciona muito bem, admitiu. -Eu
estava apenas usando isso como uma desculpa para falar com você a sós por um
minuto.
-Gina, disse Hermione, desaprovando.
-Rony disse o que Simas falou algo, certo? a jovem ruiva perguntou,
antes de Hermione conseguir dizer mais alguma coisa.
-Claro que ele falou, afirmou. Rony tinha dito a ela tudo sobre a
primeira coisa que Simas disse pela manhã e ele não tinha ficado nem um pouco
feliz com isso. Principalmente porque seus companheiros de quarto apresentaram
súbito interesse em sua vida amorosa, o que significava que ela não ia ser
capaz de ficar com ele em seu quarto no fim de semana como tinham planejado. -Estou
surpresa que ele tenha feito isso.
-Ele não o fez. Simas fez, admitiu Gina. -Bem, em um corredor. Quando
estávamos saindo de Defesa Contra as Artes das Trevas antes, ele simplesmente
ficou para trás e me perguntou se eu sabia quem Rony estava vendo, ela informou
sua amiga. -Eu joguei mudo é claro, mas ele não acreditou. A coisa é que, quando
ele me contou o que ouviu Harry e Rony discutem, bem ... Parvati estava perto o
suficiente para ouvi-lo e, claro, ela contou à Lilá. Gina sussurrou. -Foi um
acidente, ela insistiu. -Eu realmente não acho que ele quis dizer para qualquer
uma delas ouvir, mas aconteceu e Lilá me perguntou se Rony tinha uma namorada.
-E o que você disse?
-Er... Bem, eu não sabia o que dizer, Gina admitiu calmamente. -Quero
dizer, eu sei que você quer mantê-lo calmo e tudo, então eu realmente não disse
nada, mas Simas falou. Ele... hum ... só disse que ela estava perdendo seu
tempo tentando paquerar Rony, até porque nunca iria acontecer. Disse-lhe que se
Rony, ele foi leal, apenas... hum ... eu não acho que isso teve o efeito
desejado.
-O que quer dizer, com efeito desejado? Hermione perguntou, sua testa
enrugada em confusão.
-Bem, algumas meninas adoram um desafio, não é? Gina perguntou
retoricamente. -E, conhecendo Lilá, que derrete as bolas de neve no inferno,
acho que ele pode ter inadvertidamente a motivado a fazer um outro jogo.
-Oh, pelo amor de céu, Hermione gritou em alta voz.
-Tenho certeza que Simas não quis que isso acontecesse, reiterou Gina. -Ele
realmente estava tentando ajudar. Ele estava dizendo que ela teria que tirar de
sua mente a ideia de ir atrás dele novamente, depois da maneira que ele a
deixou para baixo da última vez que tentou quando eu deixei-os no corredor, mas
a coisa é, eu acho que ela poderia ser estúpida o suficiente para experimentar
e eu pensei que você deveria saber. Duvido que Simas diga a Rony. Eu com
certeza não diria se fosse ele.
-É isso que você estava indo para avisá-lo sobre quando você sentou-se?
-Até que ele decidiu ser um imbecil, admitiu Gina. -Queria ajudá-lo e eu
não queria que ele fosse pego de surpresa, mas eu definitivamente queria que
você soubesse o que estava acontecendo, pois se refere a você também. Então ...
er ... o que você vai fazer?
-Eu não sei, admitiu Hermione.
-Você vai dizer a Rony?
-Acho que vou ter que dizer, Hermione respondeu: - Só que eu não posso
fazê-lo em sala de aula, e eu provavelmente deveria esperar até estarmos
sozinhos. Definitivamente vou ter que esperar até que Simas não esteja por
perto, ela murmurou para si mesma. Rony já estava com raiva por ele se meter em
seus negócios e sem querer estragar seus planos, se ele descobrir isso, ele era
susceptível de exagerar e ir atrás dele. Vou dizer-lhe mais tarde esta noite, e
então eu vou ter que mantê-lo afastado a partir de amanhã de Simas, ela
decidiu. –Gina. Obrigado.
-Se você quiser ajudar com qualquer negociação com Lilá... a ruiva
flamejante respondeu com um brilho malicioso nos olhos , -é só me avisar. Eu
ficaria muito feliz em ajudá-la.
-Isso não será necessário, respondeu Hermione, agarrando sua bolsa do
chão para que ela pudesse se encaminhar para a aula de Poções, - mas obrigado.
‘Eu provavelmente deveria dizer primeiro ao Harry’, Hermione pensou
consigo mesma, como sua última aula do dia terminou e ela deixou sua sala de
aula Runas Antigas. ‘Talvez ele possa dar alguns conselhos sobre como proceder
para dizer a Rony e se nada mais resolver, ele vai ser capaz de me ajudar a
acalmá-lo. Além disso’, ela continuou em sua cabeça, enquanto fazia seu caminho
de volta até a Torre da Grifinória sozinha, ‘ele vai precisar de algum tempo
para descobrir como impedir Rony de ir atrás de Simas, na hora em que todos
forem para a cama. Talvez eu devesse apenas esperar e contar amanhã ao Ron’,
Hermione pensou. Posso dizer à Harry hoje à noite e, em seguida, nós podemos
dizer a Ron amanhã e que lhe dará um dia inteiro para se acalmar. Que poderiam trabalhar,
ela decidiu. A menos que ele queira começar uma briga, caso ele fale sobre o
assunto durante todo o dia’, ela acrescentou com um suspiro. ‘Então, eu estou
de volta onde eu comecei. O que preciso é falar com Harry em primeiro lugar e
ver o que ele pensa’.
Infelizmente, no minuto em que o retrato da Mulher Gorda se abriu e
Hermione passou por cima do limiar para a Sala Comunal, a conversa com Harry
não era mais importante. Tudo aconteceu tão rápido que, mesmo após o fato,
Hermione não tinha certeza de como ela o fez. Um segundo, ela estava olhando
para Rony, que estava sentado em uma das cadeiras enormes junto à lareira, onde
ele tinha tido obviamente um jogo de xadrez com Harry, e então seus olhos
correram até Lilá Brown, que estava empoleirado no braço da cadeira de Rony.
O tempo pareceu parar. Hermione congelou na porta, sua mochila ainda pendurada
no ombro, e reparou nos trajes da companheira de quarto, ou a falta de roupas,
vendo como suas vestes, meias e gravata escola tinha sido descartada,
deixando-a em uma saia que estava longe de ser comprida e uma camisa apertada,
branca, com os botões soltos, que deixava muito pouco à imaginação. E como se
isso não bastasse, os três primeiros botões da blusa estavam abertos, expondo o
suficiente para ter atraído a atenção de todos os meninos na área imediata,
todos estavam olhando para ela como uma manada de cervos capturados pelos
faróis de um carro próximo.
‘ISSO MESMO’! Hermione pensou, no instante que Lilá se inclinou para
frente, proporcionando uma vista perfeita para Rony por baixo de sua camisa,
que ele aproveitou.
-Alguém já lhe disse o quão bonito é seu cabelo? a loira sensual
perguntou e estendeu a mão correndo os dedos sobre os fios ruivos de Rony. -Do
jeito que ela brilha à luz do fogo.
‘TIRE SUAS MÃOS SUJAS, SUA BARATA NOJENTA’! Hermione gritou em sua
cabeça e mal as palavras se formaram em sua mente, Lilá fez exatamente isso,
embora não por vontade própria.
No início, Hermione não notou a centelha de luz vermelha que criou vida
onde os dedos de Lilá foram tocar Rony, e assim que ela fez, houve um clarão
ofuscante e a jovem loira foi literalmente arremessada do outro lado da sala,
enquanto todos os alunos se desligaram de suas mesas. Ela aterrissou com um
baque forte, a vários metros de distância, no chão de pedra fria, olhando ainda
mais atordoada do que todos os outros.
-LILÁ! Parvati chorou, quando pulou da cadeira e correu para sua amiga,
que estava ofegante como se tivesse entrado uma forte rajada de vento pela
janela.
-Que diabos? Simas pediu à ninguém em particular, quando pulou do sofá,
seguido por Harry, Neville e Rony que estavam tão assustados quanto ele com o
ataque inesperado.
-Ela está be ..., Harry começou a perguntar à Parvati, mas parou quando
ele percebeu toda a cor escorrer para fora do rosto de Rony. -O que é isso?
perguntou Rony , chicoteando sua varinha para fora, girando ao redor para ver o
que tinha seu melhor amigo tão assustado, e, finalmente, pode perceber
Hermione, que estava positivamente fervendo na porta. ‘Oh merda’, ele murmurou
sob sua respiração.
-HERMIONE! Rony gritou de horror, antes de dizer a primeira coisa que me
veio à cabeça. -Não é o que parece.
-NÃO É O QUE PARECE! ela gritou, deixando cair sua mochila no chão e
avançando para o ruivo com um olhar que era tão ameaçador que todo mundo se
afastou dela sem nem pensar. -Não é o que parece? ela retrucou, colocando as
duas mãos nos quadris. -Parecia que você estava olhando para dentro da camisa
dela, que é o que parecia ser, ela sussurrou.
-SANTO DEUS! Simas gritou bem alto, quando percebeu o que estava acontecendo.
-Ele não... eles não são ... é ela? ele perguntou à Harry.
-Vá em frente, me diga que você não estava olhando, Hermione perguntou,
ignorando completamente o fato de que todos na sala agora estavam olhando para
ela. -Oh, cale a boca, gritou ela, no instante que Rony abriu a boca. -Basta
sentar e calar a boca. Eu vou lidar com você em um minuto.
-ESTÃO SIM! Simas gritou triunfante.
-Estão o quê? Neville perguntou timidamente.
-Juntos, Simas respondeu.
-Huh?
-Ela é sua namorada, disse Simas para Neville, apontando o dedo para
Hermione quando explicou o óbvio. –Era com ela que ele estava na noite passada.
-Meta o dedo em suas coisas, antes que eu o arranque fora, retrucou
Hermione, enquanto empurrava Simas para o lado e começou a marchar em direção
de Lilá e Parvati.
-Oooooh, uma briga! o jovem irlandês disse, emocionado, esfregando as
mãos em antecipação.
-Você vai calar a boca, disse Harry. Simas bateu na parte de trás da
cabeça quando ele perseguiu sua amiga de espessos cabelos, esperando poder
alcançá-la antes que ela fizesse qualquer coisa de que pudesse se arrepender.
-Hermione, espere.
-Fique fora disso, Harry. É entre mim e ela, Hermione advertiu, enquanto
andava até suas duas companheiras de quarto.
-Como você se atreve? gritou Parvati, manobrando entre Hermione e sua
melhor amiga.
-Eu? Eu não sou a única a tentar roubar o namorado de outra menina.
-Você não tinha que amaldiçoar ela! Parvati disparou de volta.
-Como eu poderia saber que vocês dois estavam juntos? Lilá disse
defensivamente.
-Você deveria ter dito a nós, acrescentou Parvati.
-Eu já lhe disse que minha vida pessoal não é da sua conta. Você estava
tão preocupada com essas histórias ridículas sobre mim e Harry, que nunca
sequer considerou Rony como uma possibilidade.
-Por que você iria querer o Rony, se você pudesse ter o Harry? Parvati
disse sem pensar.
Por um momento todos observavam Hermione escancarar a boca para as duas
garotas em frente a ela numa descrença absoluta enquanto as palavras de Parvati
atingiram- na, e então ela explodiu. -DESCULPE-ME ?, ela gritou à plenos pulmões,
claramente ofendida em nome de seu namorado. –O que você quer dizer com isso?
-Não, não, Harry disse por trás de Hermione, envolvendo os braços em
volta dos ombros da menina para impedi-la de lançar-se para frente. -Você é uma
Monitora, lembre-se, acrescentou ele em voz baixa. -Você deveria dar o exemplo.
‘Vou dar um ótimo exemplo’ , Hermione pensou, torcendo seu ombro em uma
tentativa de se libertar. -Vamos, ela sussurrou. -Eu estou bem.
-Tudo bem, disse Harry, soltando ela, mas ficando perto para o caso de
ela mudar de ideia. -Você disse o que precisava ser dito, então por que não
vamos embora e...
-Eu não terminei ainda, Hermione o cortou.
-Isso nunca teria acontecido se você tivesse me dito a verdade, insistiu
Lilá. -Mas ao invés disso você apenas ficou omitindo e ... e você ouviu tudo o
que disse e você nunca disse uma palavra. Nem uma palavra.
-Como se isso tivesse importância, Hermione disparou de volta. -Você
sabia perfeitamente bem que ele estava saindo com alguém, e mesmo assim você ainda
veio aqui vestida desse jeito e tentou seduzi-lo.
-Hermione, pare, Rony disse, vindo por trás dela e de Harry. -Não foi
assim.
-Deixe-me adivinhar, ela estava sentada um pouco perto demais do fogo e
começou a ficar quente? Hermione perguntou, revirando os olhos quando viu a verdade
de sua declaração no rosto de Rony. -Eu não posso acreditar que você caiu num
truque tão óbvio.
-Bem, é que estava meio quente lá, Rony disse fracamente.
-Você é um idiota, gritou Hermione, jogando os dois braços no ar,
exasperada. -Mas ele é MEU idiota, ela retrucou, depois de se virar para olhar
Lilá, uma vez mais, - De modo que você irá manter sua camisa e suas patas sujas
longe dele. E você... disse ela, virando-se para Rony novamente.
-Você vai me matar agora?
-Não.
-Você não vai? Rony perguntou, sua voz lívida com a esperança. -Sério?
acrescentou um pouco cético.
-Você quer ficar com a Lilá? Hermione perguntou sem rodeios.
-Claro que não, Rony respondeu em voz alta, sem sequer se preocupar em
pensar nisso.
-Então é isso, disse Hermione, pegando sua mão e arrastando-o para longe
das duas meninas, que ainda estavam discutindo.
-Droga, ela ouviu Simas murmurar quando ela levou Rony e Harry de volta
para os seus lugares junto ao fogo. -Eu estava esperando ver alguma
carnificina.
-Carnificina? Hermione bufou. Eu vou te mostrar carnificina. Foi por
causa dele que Lilá soube que você tinha uma namorada, ela informou a Rony,
apontando para Simas. -E então ele falou para ela ir atrás de você novamente.
-Eu não! Simass gritou indignado.
-Sim, foi você, ela rebateu. -Gina estava ali e ela me disse tudo o que
aconteceu.
-Eu só estava tentando ajudar, disse Simas, dando um passo para trás
quando viu o endurecer característico de Rony, e ele fechou uma carranca.
-Sério? Hermione respondeu. -E você também estava oferecendo ajuda
quando ela chegou e começou a tirar as roupas?
-MALDIÇÃO! Gina gritou, e passou apressada pelo buraco do retrato e
entrou na Sala Comunal, imediatamente observando como todos estavam agitados.
-É verdade, não é? perguntou ela, fazendo uma varredura do espaço procurando
Lilá ou Parvati, ambas as quais estavam faltando. -Você realmente mandou-a
voando pela sala? ela perguntou à Hermione excitada. -Oh, por que você não podia
ter esperado até que eu estivesse aqui para ver, ela gemeu. -Em vez disso eu tive
que ouvir sobre isso de um par de alunos do segundo ano que você enviou
correndo para as masmorras. Não posso acreditar que eu perdi.
-Bem, você chegou a tempo para a segunda rodada. Disse seu irmão com
raiva.
-Onde Rony mata Simas, Harry adicionou, quando Gina olhou para ele
fixamente.
-Quais são suas últimas palavras, Finnigan?
-Ah, ela disse a ele, então? Gina perguntou a Harry com um sorriso.
-Excelente.
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